Banner Portal
Género y raza en casa-grande y senzala y la “democracia racial” en el Brasil contemporáneo
PDF (Português (Brasil))

Palabras clave

Género
Sexo
Raza
Relaciones raciales
Democracia racial
Gilberto Freyre
Racialización

Cómo citar

SEGURA-RAMÍREZ, Héctor Fernando. Género y raza en casa-grande y senzala y la “democracia racial” en el Brasil contemporáneo. Tematicas, Campinas, SP, v. 11, n. 21, p. 127–158, 2003. DOI: 10.20396/tematicas.v11i21/22.13562. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/tematicas/article/view/13562. Acesso em: 6 jul. 2024.

Resumen

El trabajo se centra en la obra Casa-grande & Senzala de Gilberto Freyre (1933) y determina las formas en que las interrelaciones entre sexo / género, raza y clase se presentan en el discurso del autor en los procesos de construcción de individuos y grupos sociales. En otras palabras, mostramos cómo este autor construye, de manera jerárquica, racializadora y sexualizada, las diferencias entre los tres grupos sociales, blanco, negro e indígena, que están en la génesis de la sociedad brasileña. Es decir, en primer lugar, cómo se construyen discursivamente Freyre, hombres y mujeres de estos grupos; segundo, cómo las masculinidades de los hombres negros, blancos e indígenas se construyen de manera jerárquica y contrastante; tercero, cómo ve las relaciones de género y raza entre los miembros de estos grupos: hombre blanco / mujer blanca, negro e indígena; hombre negro / mujer blanca, negra e indígena; hombre / mujer indígena blanco, negro, indígena; y, finalmente, cómo los estereotipos negativos sobre grupos históricamente subordinados se incorporan en la construcción de estas identidades raciales y sexuales.
Dividido en tres partes, el artículo se centra en la primera de ellas, las relaciones raciales en el mito de las tres razas presentes en CGS, como pieza fundamental de la memoria colectiva nacional que no es otra que la memoria colectiva del grupo blanco dominante impuesto como la memoria colectiva oficial de la nación. En la segunda parte titulada: Jerarquías, racialización de los sexos y sexualización de las razas, el tema de la construcción discursiva que realiza Freyre de los grupos humanos que se encuentran en la génesis de la nación a partir de las categorías de sexo / género, razas y la clase está enfocada. También abordamos el tema de los "roles" y el estatus social atribuido a los grupos construidos por la pluma del autor. En la tercera parte nos ocupamos del antirracismo freyiano, su contenido y características. Finalmente, en las observaciones finales articulamos nuestro análisis a la actual defensa que hacen los académicos de las relaciones raciales de la democracia racial para indagar: después de todo, cuáles son los intereses materiales y simbólicos involucrados en esta feroz defensa en el mito de las tres razas como esencia de la identidad nacional brasileña?

https://doi.org/10.20396/tematicas.v11i21/22.13562
PDF (Português (Brasil))

Citas

ARAÚJO, Ricardo. Guerra e Paz: Casa-grande & Senzala e a obra de Gilberto Freyre nos anos 30. Rio de Janeiro. Ed. 34, 1994.

BASTOS, Elide. Gilberto Freyre e a Formação da sociedade Brasileira. São Paulo. PUC. Tese de Doutorado. 1986.

BASTOS, Elide. “Gilberto Freyre e a questão nacional”. In: MORÃES. Reginaldo, et, al. Inteligência Brasileira. São Paulo. Brasiliense. 1986, p. 43-76.

BASTOS, Elide. “Gilberto Freyre e o mito da cultura brasileira”. Brasília. Revista Humanidades 4(15): 26-31. 1987

BERDARDINO, Joaze. “Ação Afirmativa e a rediscussão do mito da democracia racial no Brasil”. Estudos Afro-Asiáticos, ano 24, n. 2, 2002, p. 247-273.

BONIFÁCIO, José de Andrada e Silva. “Representação à Assembléia Geral Constituinte e Legislativa do Império do Brasil sobre a Escravatura.” [1823]. In: DOLHNIKOFF, Miriam. Projetos para o Brasil. São Paulo. Cia. das Letras/Publifolha. 2000.

BOURDIEU, Pierre. O Poder Simbólico. 3a. Ed. Rio de Janeiro Bertrand. 2000.

CARBEY, Hazel. Reconstructing womanhood: the emergence of the afro-american women novelist. New York. Oxford University Press. 1987

CORRÊA, Mariza. “Repensando a Família Patriarcal Brasileira”. In: ARANTES, A, et al. Colcha de retalhos: Estudos sobre a família brasileira. Ed. UNICAMP. 1993, p. 15-42.

CORRÊA, Mariza. “Sobre a invenção da mulata”. Cadernos Pagu, 6/7. 1996. p. 35-50

CORRÊA, Mariza. “Cartas marcadas: Arthur Ramos e o campo das relações raciais no final dos anos trinta”. Trabalho apresentado no seminário “Do meu arquivo inútil”, organizado pela Fundação Biblioteca Nacional e UFRJ. 1999.

CORRÊA, Mariza. “O Mistério dos Orixás e das Bonecas: Raça, gênero na antropologia brasileira”. In: CORRÊA, Mariza. Antropólogas e Antropologia. Belo Horizonte. Ed. UFMG/Humanitas. 2003. p. 163-184

COSTA LIMA, Luiz. O aguarrás do tempo. Rio De Janeiro. Rocco. 1989.

DOLHNIKOFF, Miriam. “O projeto abolicionista de José Bonifácio”. Novos Estudos Cebrap. N. 46, nov. 1996.

ELIAS, Norbert & SCOTSON, J. Os estabelecidos e os outsiders. 1. ed. Rio de Janeiro. Jorge Zahar Editor. 2000.

FREYRE, Gilberto. Casa-Grande & Senzala: Introdução à história do Brasil patriarcal - 1. Rio de Janeiro. Editora Record. 2000a [1933]

FREYRE, Gilberto. Sobrados e Mucambos. Decadência do patriarcado rural e desenvolvimento do urbano: Introdução à história do Brasil patriarcal - 2. Rio de Janeiro. Editora Record. 2000b [1936].

FRY, Peter. “A sedução do objeto”. In: GONÇALVES da SILVA, V, SOUZA REIS, L, & SILVA, J (Orgs.) Seminário temático Antropologia e seus espelhos. São Paulo. FFLCH – USP. 25 a 27 de maio. 1994. p. 109-116.

FRY, Peter. “O que a Cinderela negra tem a dizer sobre a “política racial” no Brasil”. Revista USP 28 (dez-fev):122-135, 1995a.

FRY, Peter. “Politics, Nationality, and the Meanings of “Race” in Brazil”. Daedalus Journal of the American Academy of Arts and Sciences. Vol. 129. n 2. 83-118. 2000a.

FRY, Peter. “Cor e Estado de Direito no Brasil”. In: MENDEZ, Juan, O’DONNELL, Guillermo & PINHEIRO, Paulo (Orgs.). Democracia, Violência e Injustiça: o não-estado de direito na América Latina. São Paulo, Paz e Terra. 2000b.

FRY, Peter. “Feijoada e soul food 25 anos depois”. In: ESTERCI, Neide, et, al. Fazendo Antropologia no Brasil. Rio de Janeiro. Ed. DP&A. 2001.

FRY, Peter & MAGGIE, Yvonne. “Contra o racismo, informação”. In: no@no.com.br. 03.set. 2001

GILLIAM, Angela. “Globalização, identidade e os ataques à igualdade nos Estados Unidos: esboço de uma perspectiva para o Brasil”. In: FELDMAN-BIANCO, Bela & CAPINHA, GRAÇA (Orgs). Identidades: estudos sobre cultura e poder. São Paulo. Ed. Hucitec. 2000. p. 74-106.

GILLIAM, Angela & GILLIAM, Onik’a. “Negociando a subjetividade da mulata no Brasil”. Estudos Feministas, 3(2): 525-43. 1995.

GILROY, Paul. Racial Observance, Nationalism and Humanism. In: GILROY, Paul. Against Race. Imagining political culture beyond the color line. Cambridge, Belknap, Harvard University Press. 2001. p. 9-96.

GRIN, Monica. “O impacto simbólico das pequenas Estórias: os negros e carentes na PUC – Rio”. Texto apresentado no Seminário “Antropologia da antropologia: desafios e perspectivas”. FFLCH – USP 26-28 agosto 2003.

GRIN, Monica. “Abaixo a raça!” Manuscrito não publicado. 2003.

HARAWAY, Donna. “A Cyborg Manifesto: science, technology and socialistfeminism in the late twentieth century”. In: HARAWAY, Donna. Simians, Cyborgs, and Women. The reinvention of Nature. London. Free Associations books. 1991.

MAGGIE, Yvonne. “Os novos bacharéis: a experiência do pre-vestibular para negros e carentes”. São Paulo. Novos Estudos Cebrap. n. 59 p. 193-202. 2001.

MAGGIE, Yvonne & FRY, Peter. “O debate que não houve: a reserva de vagas para negros nas universidades brasileiras”. Enfoques on line. V.1 n. 1–dezembro de 2002. http:/www.ifcs.ufrj.br/enfoques

MARX. Anthony W. “A construção de raça e o Estado-nação”. Estudos Afro-Asiáticos. n.29, 1996, p. 9-36.

MOTA, Carlos Guilherme. Ideologia da Cultura Brasileira: 1933-1974. São Paulo. Ed. Ática. 1994.

NEEDELL, JEFFREY D. “Identity, Race, Gender and Modernity in the Origins of Gilberto Freyre’s Oeuvre”. The American Historical Review. v. 100, n.1. p 51-78. feb, 1995.

NOGUEIRA, Oracy. Preconceito de Marca: as relações raciais em Itapetininga. Apresentação e edição Maria Laura Viveros de Castro Cavalcanti. São Paulo. Edusp. 1998.

ORTIZ, Renato, Cultura Brasileira e Identidade Nacional. São Paulo Brasiliense. 2003 [1985].

QUEIROZ, Teófilo Junior de. Preconceito de cor e a mulata na literatura brasileira. São Paulo. Ática. 1982.

RIBEIRO, Darcy. “Uma introdução a Casa-grande & Senzala” In: Freyre Gilberto. Casa-grande & Senzala. Rio de Janeiro. Editora Record. Inicialmente Prólogo a edição de CGS, da Biblioteca Ayacucho de Caracas. (2000[1977]). p. 11-42.

SANSONE, LIVIO. “As relações raciais em Casa-grande & Senzala Revisitadas à luz do processo de Internacionalização e Globalização”. In: MAIO, Marcos & SANTOS, Ricardo. Raça, Ciência e Sociedade. Rio de Janeiro. Fiocruz/CCBB. 1996.

SEGURA-RAMÍREZ, Héctor Fernando. Revista Estudos Afro-Asiáticos e relações raciais no Brasil: elementos para um estudo do subcampo acadêmico das relações raciais no Brasil. (Tese de Mestrado em Antropologia Social). IFCH – UNICAMP. 2000.

SCHILLER, Nina. & FOURON, Georges, “Laços de sangue”: Os fundamentos do Estado–nação transnacional”. In: FELDMAN-BIANCO, Bela & CAPINHA, GRAÇA (orgs). Identidades: estudos sobre cultura e poder. São Paulo. Ed. Hucitec. 2000. p. 41-72

SKIDMORE, Thomas. “Construindo uma identidade nacional”. In: SKIDMORE, Thomas. O Brasil visto de fora. São Paulo. Paz e Terra. 2001. p. 7-98.

SOUZA, Jessé. “Uma interpretação alternativa do dilema brasileiro”. In: Souza, Jessé. A modernização seletiva. Brasília, Ed. UNB. 2000. p. 205-270.

VENTURA, Roberto. “A saga da cana de açúcar” In: Gilberto Freyre – Céu & Inferno. Folha de São Paulo. Mais! 12/03/2000.

Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.

Derechos de autor 2003 Héctor Fernando Segura- Ramírez

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.