Banner Portal
“More than an idea in your head”
PDF (Português (Brasil))

Keywords

MST
Cap
Social Movement
Policy
Trust

How to Cite

FRAGOSO, Mariana Pitasse. “More than an idea in your head”: mystique, struggle and trust around the cap of the MST. Tematicas, Campinas, SP, v. 32, n. 63, p. 192–219, 2024. DOI: 10.20396/tematicas.v32i63.18490. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/tematicas/article/view/18490. Acesso em: 18 jul. 2024.

Funding data

Abstract

This paper aims to reflect on how meanings, values, and relationships are organized around the cap of the Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). The red accessory – which has found followers beyond the sphere of activism – can be understood as much more than an accessory that signifies a political stance or integration into the movement. In the relationship between leaders and activists, the cap can be used as a symbol that indicates the positions they hold within the structure of the movement. The analyses contained in this article were built around an event description, the transfer of a leadership position from one activist to another through a "passing of the cap" – which, in this case, is not just a figure of speech to symbolize the change but also the accessory itself passed down as a legacy. The episode exemplifies the mobilization of a set of native categories mainly expressed through "mystique", "commitment," "struggle" and "trust." The considerations presented throughout the text were structured based on empirical research conducted through participant observation and interviews with MST activists and leaders.

https://doi.org/10.20396/tematicas.v32i63.18490
PDF (Português (Brasil))

References

AGUIÃO, Silvia. Produzindo o campo, produzindo para o campo: um comentário a respeito de relações estabelecidas entre "movimento social", "gestão governamental" e "academia". In: CASTILHO, S.; LIMA, A.; TEIXEIRA, C. (orgs.). Antropologia das práticas de poder: reflexões etnográficas entre burocratas, elites e corporações. Rio de Janeiro: Contra Capa, 2014, p. 115-126.

BOGO, Ademar. Como melhorar nossa mística. MST. Caderno de formação n. 27: Mística – uma necessidade no trabalho popular e organizativo, p. 15-19, 1998.

CALDART, Roseli Salete. Pedagogia do Movimento Sem Terra. São Paulo: Expressão Popular, 2004.

CALDART, Roseli Salete. O MST e a formação dos sem terra: o movimento social como princípio educativo. Estudos Avançados, v. 15, n. 43, p. 207-224, 2001.

CARVALHO, Horácio Martins. A emancipação do movimento no movimento de emancipação social continuada (resposta a Zander Navarro). In: Santos, Boaventura de Sousa (org.). Produzir para viver: os caminhos da produção não capitalista. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002, p.119-222.

CHAVES, Christine de Alencar. A Marcha Nacional dos Sem-terra: estudo de um ritual político. In: PEIRANO, Mariza (org.). O dito e o feito: ensaios de antropologia dos rituais. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2002, p. 133-148.

CHAVES, Christine de Alencar. Rituais da Mística. Fronteiras borradas entre política e religião. Mana, v. 27, p. 1-33, 2021.

CLIFFORD, James. Poder e Diálogo na Etnografia: a iniciação de Griaule. In: CLIFFORD, James. A experiência etnográfica: Antropologia e Literatura no século XX. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1998, p. 179-226.

COMERFORD, John. Reuniões camponesas, sociabilidade e lutas simbólicas. In: PEIRANO, Mariza (org.). O dito e o feito: ensaios de antropologia dos rituais. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2002, p. 149-170.

COMERFORD, John. Fazendo a luta: sociabilidade, falas e rituais na construção de organizações camponesas. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1999.

FERNANDES, Bernardo Mançano. Contribuição ao estudo do campesinato brasileiro: formação e territorialização do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra - MST (1979-1999). 1999. Tese de Doutorado, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1999.

FRAGOSO, Mariana Pitasse. ‘Confiar, desconfiando’: Uma etnografia sobre ritos de confiança, relações políticas e redes de informação em um jornal alternativo”. Tese de Doutorado em Antropologia - Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2022.

GEERTZ, Clifford. Uma descrição densa: por uma teoria interpretativa da cultura. In: GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Guanabara, 1989, p. 13-41.

LAZZARETTI, A. M. Lênin, o campesinato e o MST. Tempo da Ciência, v. 14, n. 28, p. 131-142, 2007.

LIMA, Mayrá Silva. Os ruralistas como elite política: hegemonia construída através do Estado e da imprensa brasileira. Tese de Doutorado, Universidade de Brasília, Brasília, 2020.

LOERA, Nashieli. Tempo de luta. In: LOERA, Nashieli. Tempo de acampamento. São Paulo: Editora UNESP, 2014, p. 113-154.

LOERA, Nashieli. Mecanismos sociais da reforma agrária em São Paulo pelo viés etnográfico. Lua Nova, v. 95, p. 27-56, 2015.

MARTINS, J. Souza. O sujeito oculto: ordem e transgressão na reforma agrária. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2003.

MAUSS, Marcel. Ensaio sobre a Dádiva: forma e razão da troca nas sociedades arcaicas. In: MAUSS, Marcel. Sociologia e Antropologia. São Paulo: Cosac & Naify, 2003, p. 183-294.

MIRANDA, Ana Paula. Arquivo Público: um segredo bem guardado?. Antropolítica, Niterói, v. 17, p. 123-149, 2004.

MIRANDA, Ana Paula. Segredos e mentiras, confidências e confissões: reflexões sobre a representação do antropólogo como inquisidor. Comum, v.6, n. 17, p. 91-110, 2001.

NAVARRO, Zander. Mobilização sem emancipação – as lutas sociais dos sem-terra no Brasil. In: Santos, Boaventura de Sousa (org.). Produzir para viver: os caminhos da produção não capitalista. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2002 p.189-232.

OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de. A longa marcha do campesinato brasileiro: movimentos sociais, conflitos e Reforma Agrária. Estudos Avançados, v. 15, n. 43, p. 185-206, 2001. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/eav/article/view/9831. Acesso em: 20 fev. 2024.

SILVEIRA, Suzana M. P. A construção do sujeito no MST: Assentamento Eldorado dos Carajás. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2007.

SITE DO MST. MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA (MST), 2024. Disponível em: https://mst.org.br/. Acesso em: 20 fev. 2024.

SOUZA, A. L. de; SCHNEIDER, S. Internalização da soberania alimentar: desafios do MST em construir caminhos alternativos. Retratos De Assentamentos, v. 25. n. 2, p. 266-299, 2022.

SOUZA, Rafael Bellan Rodrigues de. A mística do MST: mediação da práxis formadora de sujeitos históricos. Tese de doutorado, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Araraquara, 2012.

PEIRANO, Mariza. Etnografia, ou a teoria vivida. Ponto Urbe, ano 2, versão 2.0, 2008.

PEIRANO, Mariza. Antropologia política, ciência política e antropologia da política. Comunicação apresentada no Grupo de Trabalho “Cultura e Política”, ANPOCS, Caxambu, 1996.

PELLOSO, Ranulfo. A força que anima os militantes. In: MST. Caderno de formação n. 27: Mística – uma necessidade no trabalho popular e organizativo, p. 07-14, 1998.

Creative Commons License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.

Copyright (c) 2024 Mariana Pitasse Fragoso

Downloads

Download data is not yet available.