Banner Portal
A construção da prostituta em sujeito político de direitos na luta contra a AIDS
PDF

Palavras-chave

Prostituição
AIDS

Como Citar

MELLO, Andreia Skackauskas Vaz de. A construção da prostituta em sujeito político de direitos na luta contra a AIDS. Tematicas, Campinas, SP, v. 20, n. 40, p. 13–34, 2012. DOI: 10.20396/tematicas.v20i40.11531. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/tematicas/article/view/11531. Acesso em: 29 mar. 2024.

Resumo

A pergunta que se delineia neste artigo é como, no Brasil, a autonomia política das prostitutas aparece restringida a questões vinculadas à epidemia da AIDS. A idéia da prostituta como sujeito político de direitos deve ser pensada levando em conta que não há uma concepção única sobre a prostituição feminina. Posições diferenciadas são assumidas pelo mesmo ator que pode defender a autonomia das prostitutas em um determinado momento e em outro, ignorá-las. Este artigo é resultado da pesquisa de campo realizada para a elaboração da minha dissertação para o mestrado em Sociologia, que está centrada na organização não-governamental de prostitutas Davida. Neste texto a considero como um dos atores sociais que participam em uma ação coletiva voltada para viabilizar a atuação, com autonomia, das prostitutas na esfera política.

https://doi.org/10.20396/tematicas.v20i40.11531
PDF

Referências

AGUSTÍN, Laura M. La industria del sexo, los migrantes y la familia europea. In: Cadernos Pagú. Campinas, n. 25, p. 153-184, 2005.

BARRY, Kathleen. Prostitution of sexuality: a cause for new international human rights. In:Journal of Loss and Trauma, 2:1, p. 27-48, 1997.

BRAH, Avtar. Diferença, diversidade, diferenciação. In: Cadernos Pagu. Campinas, n. 26, p. 329-376, 2006.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Coordenação Nacional de DST e AIDS. Profissionais do sexo: documento referencial para ações de prevenção das DST e da AIDS. Brasília: Ministério da Saúde, Série Manuais, n. 47, 2002.

CHAPKIS, Wendy. Live sex acts: women performing erotic labour. Routledge: New York,1997.

DOEZEMA, J. Loose women or Lost women? The re-emergence of myth of “white slavery” in contemporany discourses of “trafficking in women”. In: Gender Issues, vol.18, n.1, p. 23-50, 2000.

FOUCAULT, Michel. História da Sexualidade I: A vontade de saber. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1988.

KEMPADOO, Kamala e Doezema, Jo. Global sex worker: rights, resistance, and redefinition. Introduction. Routledge: New York, 1998.

LOPES, Ana. Trabalhadores do sexo, uni-vos! Organização laboral na indústria do sexo. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 2006.

MEDEIROS, Regina de Paula. Fantasía y realidad en la prostitución: SIDA, prácticas sexuales y uso de preservativos. Barcelona: Virus editorial, 2000.

PEREIRA, Cristina Schettini. “Que tenhas teu corpo”: uma história social da prostituição no Rio de Janeiro das primeiras décadas republicanas (1889- 1930). Campinas, 2002. Tese. (Doutorado em História) Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, UNICAMP. PERNIA, Nury. Feminismo y su relación con la prostitución. In: Revista Aportes Andinos, n. 11, 2004. Disponível em: http://www.uasb.edu.ec/padh. Acesso em: 02 nov. 2006.

PISCITELLI, Adriana. Entre as “máfias” e a “ajuda”: a construção de conhecimento sobre tráfico de pessoas. In: Cadernos Pagu. Campinas, n. 31, julho-dezembro de 2008.

Creative Commons License

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.

Copyright (c) 2012 Andreia Skackauskas Vaz de Mello

Downloads

Não há dados estatísticos.