Banner Portal
Qualificação produzida socialmente ou quantificação de fatos prováveis?
PDF

Palavras-chave

Ciência
Tecnologia
Ambientalismo
Risco
Probabilidade
Possibilidade

Como Citar

L’HOSTE, Ana Spivak. Qualificação produzida socialmente ou quantificação de fatos prováveis? o conceito de risco articulando uma disputa científica e tecnológica. Tematicas, Campinas, SP, v. 12, n. 23, p. 9–24, 2004. DOI: 10.20396/tematicas.v12i23/24.13595. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/tematicas/article/view/13595. Acesso em: 25 abr. 2024.

Resumo

Este artigo expõe e analisa as diferentes formas de conceituação de risco que se articulam em uma série de discussões entre cientistas e tecnólogos da área nuclear e grupos ligados à problemática ambiental. Têm origem na venda de um reator de pesquisa e aplicação médica por uma empresa argentina à Austrália e na assinatura de um Acordo de Cooperação em Usos Pacíficos de Energia Nuclear entre os governos dos dois países. No quadro dessa disputa, o risco adquire diferentes significados, dependendo de quem o define e de suas posições a respeito. Do ponto de vista do risco, implica apenas uma probabilidade estatística em relação à avaliação dos custos e benefícios. Por outro lado, por outro lado, seu conteúdo se estabelece de acordo com a dimensão e a qualidade de suas possíveis consequências. A análise etnográfica dessas opções conceituais mostra a potencialidade do risco como uma categoria analítica válida para mergulhar na especificidade de certos processos, valores, conhecimentos e projetos que desafiam e constituem a vida social.

https://doi.org/10.20396/tematicas.v12i23/24.13595
PDF

Referências

ADAM, B. Y VAN LOON, J. Repositioning risk; the challenge for so­cial theory. En ADAM, B. et al "The risk society and beyond" Critical Is­sues for Social Science. London: Sage, 2000, p. 1-32.

BECK, U. Risk society: towards a new modernity. London: Sage, 1992, p. 21.

BECK, U. Risk Society and the providence state. En Lash et al, Risk, environment and modernity: Towards a new ecology. London: Sage, 1996, p. 27- 43.

CORTAZAR, J. Rayuela. Buenos Aires: Alfaguara, 1996, p. 366.

DOUGLAS, M. Risk and blame: Essays in cultural theory. London and New York: Routledge, 1992.

DOUGLAS, M. La aceptabilidad del riesgo. Barcelona: Paidos, 1996.

GEERTZ, C. La interpretación de las culturas. Barcelona: Gedisa, 1973, p. 334.

GIDDENS, A. Modernidade e identidade. Rio de Janeiro: Zahar, 2002.

IRWIN, A., ALLAM, S. e I. WELSH Nuclear risk: three problematic. En ADAM, B et al The risk society and beyond. Critical Issues for Social Science. London: Sage, 2000, p. 78-122.

LASH, S.; SZERSZYNSKI, B. e B. WYNNE. Ecology, realism, and the social science. En LASH et al Risk, environment and modernity: Towards a new ecology. London: Sage, 1996, p. 1-26.

SPIVAK L'HOSTE, A. Aproximación etnográfica a un conflicto en el campo científico y tecnológico: la venta del reactor RRR a Australia. Buenos Aires, 2003. Tesis (Maestría en Política y Gestión de la Ciencia y la Tecno­logía), Centro de Estudios Avanzados, Universidad de Buenos Ai­res.
Creative Commons License

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.

Copyright (c) 2004 Ana Spivak L'Hoste

Downloads

Não há dados estatísticos.