Resumo
Este texto constitui uma resenha do livro Ausências Incorporadas: uma etnografia entre familiares de mortos e desaparecidos políticos no Brasil, de Desirée Azevedo, publicado em 2018 pela Editora da Unifesp. A resenha tem como objetivo apresentar os pontos principais da obra e apontar para direções críticas possíveis, além de avaliar o impacto que esta constitui no debate acadêmico especializado. Baseado numa etnografia extensa com movimentos de familiares de desaparecidos da Ditadura Militar Brasileira (1964-1985), Azevedo demonstra a relação íntima entre política, laços de parentesco e disputa pela memória.
Referências
AZEVEDO, Desirée. Ausências Incorporadas: uma etnografia entre familiares de mortos e desaparecidos políticos no Brasil. São Paulo: Editora Unifesp, 2018.
FARIAS, Juliana. Governo de Mortes: Uma etnografia da gestão de populações de favelas no Rio de Janeiro. Tese de Doutorado em Sociologia e Antropologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2014.
MARQUES, Adalton. Humanizar e Expandir: uma genealogia da segurança pública em São Paulo. São Paulo: IBCCrim, 2018.
SANJURJO, Liliana; FELTRAN, Gabriel. “Sobre lutos e lutas: violência de estado, humanidade e morte em dois contextos etnográficos”. Ciência e Cultura, v. 67, n. 2, pp. 40–45, 2015. Disponível em: http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252015000200013&lng=pt&tlng=pt.
VIANNA, Adriana. O fazer e o desfazer dos direitos: experiências etnográficas sobre políticas, administração e moralidades. Rio de Janeiro: E-Papers, 2013.
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