Resumo
A incipiente produção acadêmica sobre economia feminista no Brasil contrasta com uma dinâmica intensa e continuada de formação, elaboração e mobilização de um campo do feminismo para o qual a economia feminista é uma ferramenta e uma proposta política. A partir da discussão sobre as estratégias e metodologias de formação, e sobre as ações feministas na resistência ao neoliberalismo de organizações referenciadas na Marcha Mundial das Mulheres, o artigo apresenta argumentos, acúmulos e desafios teóricos e políticos para o desenvolvimento da economia feminista identificada com a corrente rupturista.
Referências
ABÍLIO, Ludmila. Sem maquiagem: o trabalho de um milhão de revendedoras de cosméticos. São Paulo: Boitempo, 2014.
ALMEIDA, Angelica; FEITAL, Auxiliadora; LOPES, Luanda; NETO, Antonio; TELLES, Liliam. Cadernetas agroecológicas: empoderando mulheres, fortalecendo a Agroecologia. Revista Agriculturas. Rio de Janeiro, v.12, n. 4, dezembro 2015.
ALMEIDA, Heloisa. Mulher e antropóloga: gênero e trajetórias acadêmicas em debate. Primeiros Estudos. São Paulo, n.7, p. 99-116, 2015. Entrevista concedida a Barbara Soares, Felipe Braga e Felipe Pinto
ALVAREZ, Sonia. Neoliberalismos e as trajetórias do feminismo latino-americano. In: MORENO, Renata (Org.). Feminismo, economia e política: debates para a construção da igualdade e autonomia das mulheres. São Paulo: SOF, 2014.
ARAÚJO, Ângela. Precarização e informalidade. Coletiva. Recife, n.19, maio-agosto 2016.
BARRETO, Viviana; CARRAU, Natália; PARADIS, Clarisse. A resistência feminista contra o livre comércio e a luta das mulheres pela autonomia sobre o corpo, trabalho e território. In: FARIA, Nalu; MORENO, Renata (Orgs). Desafios feministas para enfrentar o conflito do capital contra a vida: nós mulheres seguimos em luta! São Paulo: SOF, 2017.

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Copyright (c) 2018 Renata Faleiros Camargo Moreno