Resumo
Este especial reúne trabalhos que, a partir de diferentes perspectivas, procurem discutir aspectos relacionados a fenômenos conservadores ocorridos no século XX, ou seja, fenômenos que estão ligados “à pretensão de manter intacta, de conservar, portanto, de rejeitar o novo e o apelo à mudança, visto como riscos à ordem instituída” (Silva, 2010, p. 53). Certamente, essa delimitação é fluida e pouco precisa, na medida em que esses fenômenos são plurais e multiformes e, principalmente, caracterizam-se por práticas que muitas vezes engendram ideias e representações fortemente enraizadas nas diferentes sociedades. Por outro lado, ainda que alguns textos tratem de temas relacionados à primeira metade do século XX, percebe-se que todos eles trabalham com fenômenos que, embora distantes cronologicamente, expressam problemas do “tempo presente”, ou seja, de um tempo marcado por permanências e continuidades de fenômenos do passado recente.
Referências
BERMAN, M.Tudo que é sólido desmancha no ar. São Paulo: Companhia das Letras, 1986.
BURKE, E.Reflexões sobre a Revolução Francesa. Brasília: Editora da UnB, 1982.
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MOORE JR, B. As origens sociais da ditadura e da democracia. São Paulo: Martins Fontes, 1983.
NISBET, R. O conservadorismo. Lisboa: Estampa, 1987.
PIERUCCI, A. F. Ciladas da diferença. São Paulo: Editora 34, 1999.
SILVA, A. O. O pensamento conservador. Revista Espaço Acadêmico, Maringá, ano IX, n. 107, abril 2010.
VINCENT, A. Ideologias políticas modernas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1995.

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Copyright (c) 2012 Michel Goulart da Silva