Banner Portal
A sociedade civil falante e o projeto político da modernidade
PDF

Palavras-chave

Modernidade
Teoria democrática
Movimentos sociais

Como Citar

TAVOLARO, Sérgio Barreira de Faria. A sociedade civil falante e o projeto político da modernidade. Tematicas, Campinas, SP, v. 6, n. 11, p. 55–90, 1998. DOI: 10.20396/tematicas.v6i11/12.11193. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/tematicas/article/view/11193. Acesso em: 5 jul. 2024.

Resumo

O presente artigo pretende realizar algumas reflexões em torno do "modelo procedimental de democracia" de Jürgen Habermas, analisando os atores sociais que se encontram no cerne de suas possibilidades de implementação: os novos movimentos sociais. Finalmente, pretendemos considerar alguns dos aspectos que delineiam as discussões a respeito da sociedade civil organizada no Brasil a fim de podermos vislumbrar as possibilidades de um projeto político-normativo como esse em meio  as especificidades políticas brasileiras.

https://doi.org/10.20396/tematicas.v6i11/12.11193
PDF

Referências

ARATO, A. “Ascensio, declinio e reconstrugao do conceito de sociedade civil — orientações para novas pesquisas”. Revista Brasileira de Ciéncias Sociais, n° 27, p. 18-27, 1995.

AVRITZER, L. “Além da dicotomia Estado/Mercado - Habermas, Cohen e Arato”. Novos Estudos CEBRAP, n° 36, 213-222, 1993.

BAGGULEY, P. “Social change, the middle class and the emergence of ‘new social movements’: a critical analysis”. In The Sociological Review, vol 40, n° 1, p. 26-48, 1992,

CARDOSO, R. “Movimentos sociais urbanos; balango critico”. In: SORJ, B, & ALMEIDA, M. H. (ORG) Sosiedade e Politica no Brasil pés-64. Sio Paulo: Editora Brasiliense, 1984, p. 215-39.

CASSIRER, E. “O diteito, o Estado e a sociedade”. In: A Filosofia do Iuminismo. Campinas: Editora da Unicamp, 1994, p. 315-66.

COHN, G. “O mundo dividido”. In: WEBER, M. Critica e resignagiio: fundamentos da sociologia compreensiva, Sio Paulo: T. A. Queitoz, 1979, p. 3-13.

COHEN, J. “Strategy or Identity: new theoretical paradigms and contempotary social movements”. Social Research, vol 52, n° 4, p. 663-716, 1985.

COHEN, J. & ARATO, A. “Un nouveau modéle de societé civile”. In Les Temps Modernes, n° 564, p. 40-70, 1993.

COSTA, S. “Esfera publica, redescoberta da sociedade civil e novos movimentos sociais no Brasil - uma abordagem tentativa”. Novos Estudos CEBRAP,n°38, pp. 38-52, 1994.

DURHAM, E. “Movimentos sociais: a construgio da cidadania”. Novos Esiudos CEBRAP, n° 10, pp. 24-30, 1984.

EDER, K. “The ‘new social movements’: moral ctusades, political pressure groups, or social movements?”. Social Research, vol 52, n° 4, p. 869-890, 1985.

GORZ, A. “Political ecology: expertocracy versus self-limitation”. New Left Review, n° 202, 1993.‘

HABERMAS, J. “Soberania popular como procedimento — um conceito normativo de espaco piblico”. Noves Estudos CEBRAP, n° 26, p. 100- 113, 1990a.

HABERMAS, J. Teoria de la Accion Comunicativa. 2 tomos. Buenos Aires: Taurus, 1990b.

HABERMAS, J. "Que significa socialismo hoje? — revolugio recuperadora e necessida-

de de revisio de esquerda”. Novos Estudos CEBRAP, n° 30, p. 43-61, 1991.

HABERMAS, J. “Estado-nagio europeu frente aos desafios da globalizagao — o passado e o futuro da soberania e da cidadania”. Novos Estudos CEBRAP, n° 43, p. 87-101, 1995.

HONNETH, A. “Ethique du discours et concept implicit de la justice”. Adtuel Marx, n°10, pp. 44-51, 1991.

INGLEHART, R. “Values, ideology, and cognitive mobilization in new social movements”. In: DALTON, R. & KUECHLER, M. (ORG). Challenging the political order: new social and political movements in western democracies. New York: Oxford University Press, p. 43-66, 1990.

LOCKE, J. “Segundo tratado sobre o governo civil”. Os Pensadores: John Locke. São Paulo: Abril Cultural, 1973.

MILL, S. Consideragies sobre 0 governo representalivo. Brasilia: Editora da UnB, 1980.

OFFE, C. “New social movements: challenging the boundaries of institutional politics”. Social Research vol 52, ° 4, p. 817-868, 1985.

OFFE, C. “The utopia of the zero-option modernity and modernization as normative political criteria”. Praxis International, vol 7, n° 1, p. 1-24, 1987.

OFFE, C. “Reflections on the institutional self-transformation of movement politics: a tentative stage model”. In: DALTON, R. & KUECHLER, M. (Org.) 232-250, 1990.

RUCHT, D. “The strategies and action repertoires of new movements”. In: DALTON, R. & KUECHLER, M. (Org.), p. 156-175, 1990.

SCHERER-WAREN, I. “ONG na América Latina: trajetéria e perfil”. In: VIOLA, E. et al. (1995).

TELLES, V. “Sociedade civil, direitos e espagos publicos”. Péiis, n° 14, p. 43-53, 1994.

Creative Commons License

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.

Copyright (c) 1998 Sérgio Barreira de Faria Tavolaro

Downloads

Não há dados estatísticos.