Palabras clave
Mercado de trabajo
Desigualdad social
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Resumen
Integrado primero en el mercado internacional y luego en el nacional, el estado de Pará tiene como sello distintivo la producción primaria para la exportación, con ocupaciones informales (sin vínculo laboral), complementadas por actividades extractivas dirigidas a la demanda interna, como el açaí. La dinámica económica neoextractivista exportadora aprisiona, histórica y socialmente, a la economía regional en un circuito de baja capacidad de inclusión social y alto empobrecimiento de la población paraense, ejemplo de un patrón de desarrollo periférico (dependiente y excluyente). Además de la explotación de productos de la biodiversidad, como el cacao nativo, y del cultivo de la caña de azúcar, la economía de Pará también se ha basado recientemente en la producción de soja y palma, la ganadería empresarial y la minería. La cuestión que orienta los análisis de este artículo se refiere a los cambios ocurridos en las últimas dos décadas en la estructura ocupacional y en las relaciones laborales, considerando este patrón de desarrollo primario-exportador. El uso de estadísticas descriptivas basadas en la encuesta nacional continua por muestreo de hogares (PNADC, 2012 a 2020), junto con las cuentas regionales y de comercio exterior, permitió un análisis del mercado de trabajo, sin dejar de lado otros aspectos socioeconómicos centrales.
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