Banner Portal
Estratégia de crescimento econômico e mercado de trabalho no Brasil
PDF

Palavras-chave

Estratégia de crescimento
Mercado de trabalho
Neoliberalismo
Desenvolvimentismo.

Como Citar

Oliveira, T., & Proni, M. W. . (2019). Estratégia de crescimento econômico e mercado de trabalho no Brasil. RBEST Revista Brasileira De Economia Social E Do Trabalho, 1, e019003. https://doi.org/10.20396/rbest.v1i0.12426

Resumo

O texto critica os fundamentos da estratégia neoliberal de crescimento econômico e analisa suas implicações para o mercado de trabalho nacional. Primeiro, examina a estratégia adotada no governo FHC (focada no controle da inflação, na austeridade fiscal e na abertura comercial), na qual empregos e salários são vistos como variáveis de ajuste macroeconômico. Na sequência, explica a estratégia desenvolvimentista concebida no governo Lula e modificada no governo Dilma, na qual são enfatizados os impactos positivos do dinamismo econômico e das políticas sociais sobre o mercado de trabalho. Em seguida, reproduz os principais argumentos presentes no debate recente entre expoentes dos dois enfoques. Expõe, então, o retorno da estratégia neoliberal no governo Temer e seus efeitos negativos sobre o mercado de trabalho. Ao final, sugere que a radicalização da estratégia neoliberal no governo Bolsonaro agravará os problemas crônicos do mercado de trabalho brasileiro.

https://doi.org/10.20396/rbest.v1i0.12426
PDF

Referências

Almeida JR., M., Lisboa, M., & Pessoa, S. (2015, julho 19). Ajuste inevitável. Folha de São Paulo, Ilustríssima. Retirado de: www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrissima/226576-ajuste-inevitavel

Bárcena, A., Bielschowsky, R., & Torres, M. (2018). El séptimo decenio de la CEPAL: una reseña de su producción intelectual. En R. Bielschowsky & M. Torres (Comps.). Desarrollo e igualdad: el pensamiento de la CEPAL en su séptimo decenio. Textos seleccionados del período 2008-2018 (pp. 13-110). Santiago de Chile: Comisión Económica para América Latina y el Caribe. Obtenido de: https://repositorio.cepal.org/bitstream/id/254527/S1800087_es.pdf

Bastos, P. P. Z. (2012). A economia política do novo-desenvolvimentismo e do social desenvolvimentismo. Economia e Sociedade, 21(n. esp.), 779-810. doi:10.1590/S0104-06182012000400004

Berg, A., & Ostry, J. (2011). Inequality and unsustainable growth: two sides of the same coin? [IMF Staff Discussion Note, SND/11/08], International Monetary Fund, Washington. Retrieved from: https://www.imf.org/en/Publications/Staff-Discussion-Notes/Issues/2016/12/31/Inequality-and-Unsustainable-Growth-Two-Sides-of-the-Same-Coin-24686

Bicalho, A., & Goldfajn, I. (2014). Medidas para elevar a contribuição do trabalho ao crescimento econômico e melhorar a competitividade. In CDPP (Ed.). Sob a luz do sol: Uma agenda para o Brasil (pp. 69-76). São Paulo: Centro de Debate de Políticas Públicas. Obtido em: http://cdpp.org.br/site/wp-content/uploads/2017/02/CAPITULO-7.pdf

Bielschowsky, R. (2012). Estratégia de desenvolvimento e as três frentes de expansão no Brasil: um desenho conceitual. Economia e Sociedade, 21(n. esp.), 729-747. Obtido em: http://www.scielo.br/pdf/ecos/v21nspe/v21nspea02.pdf

Bonelli, R., Pessoa, S., & Matos, S. (2013). Desindustrialização no Brasil: fatos e interpretação. In: E. Bacha & M. B. de Bolle (Orgs.). O futuro da indústria no Brasil: Desindustrialização em debate (pp. 45-80). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

Camargo, J. M. (2009). Desemprego, informalidade e rotatividade: reformas que fazem diferença. In: F. Giambiagi & O. de Barros (Orgs.). Brasil pós-crise: Agenda para a próxima década (pp. 231-244). Rio de Janeiro: Campus.

Carneiro, R. (2006). O desenvolvimento revisitado. São Paulo em Perspectiva, 20(3), 73-82. Obtido em: http://produtos.seade.gov.br/produtos/spp/v20n03/v20n03_06.pdf

Carneiro, R. (2012). Velhos e novos desenvolvimentismos. Economia e Sociedade, 21(n. esp.), 749-778. Obtido em: http://www.scielo.br/pdf/ecos/v21nspe/v21nspea03.pdf

Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe) (2012). Mudança estrutural para a igualdade: Visão integrada do desenvolvimento. Santiago de Chile: Nações Unidas. Obtido em: https://www.cepal.org/pt-br/publicaciones/37939-mudanca-estrutural-igualdade-visao-integrada-desenvolvimento

Cordeiro, R. M. (2014). Os projetos de desenvolvimento do Brasil contemporâneo. Revista de Economia Política, 34(2), 230-248. Obtido em: http://www.scielo.br/pdf/rep/v34n2/v34n2a04.pdf

Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). (2017). A reforma trabalhista e os impactos para as relações de trabalho no Brasil. [Nota Técnica n. 178], São Paulo. Obtido em: https://www.dieese.org.br/notatecnica/2017/notaTec178reformaTrabalhista.html

Fiori, J. L. (1984/2003). O voo da coruja: Para reler o desenvolvimentismo brasileiro. Rio de Janeiro: Record.

Franco, G. (2000). O desafio brasileiro: Ensaios sobre desenvolvimento, globalização e moeda. São Paulo: Editora 34.

Furtado, C. (2002). Em busca de um novo modelo: Reflexões sobre a crise contemporânea. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

Galvão, A., Krein, J. D., Biavaschi, M., & Teixeira, M. (2017). A reforma trabalhista e seus prováveis impactos. Carta Social e do Trabalho, 35, 41-70. Obtido em: http://www.cesit.net.br/wp-content/uploads/2017/12/Carta-Social-35.pdf

Giambiagi, F., & Pinheiro, A. C. (2012). Além da euforia: Riscos e lacunas do modelo brasileiro de desenvolvimento. Rio de Janeiro: Elsevier.

Giambiagi, F., Schwartsman, A. (2014). Complacência: entenda por que o Brasil cresce menos do que pode. Rio de Janeiro: Elsevier.

IBGE (2019). Síntese de indicadores sociais: Uma análise das condições de vida da população brasileira: 2019. Rio de Janeiro: IBGE. Obtido em: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101678.pdf

IEDI (Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial). (2016, dezembro 23). Desindustrialização prematura e política industrial. Carta IEDI, ed. 765, São Paulo. Obtido em: https://iedi.org.br/cartas/carta_iedi_n_765.html

Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). (2009). Desafios ao desenvolvimento brasileiro: Contribuições do conselho de orientação do IPEA. Organização: J. C. Cardoso Jr. (Série Eixos Estratégicos do Desenvolvimento Brasileiro, Livro 1). Brasília: IPEA. Obtido em: http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=5647

Lisboa, M. de B., & Pessoa, S. (2016). Crítica ao novo-desenvolvimentismo. Cadernos do Desenvolvimento, 11(19), 181-189. Obtido em: http://www.cadernosdodesenvolvimento.org.br/ojs-2.4.8/index.php/cdes/article/view/11/pdf_1

Lopreato, F. L. C. (2014). Aspectos da atuação estatal de FHC a Dilma. In A. Calixtre, A. Biancarelli & M. Cintra (Orgs.). Presente e futuro do desenvolvimento brasileiro (pp. 227-260). Brasília: IPEA. Obtido em: http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view= article&id=23279

Medeiros, C. A. de (2012). Problemas de industrialização avançada em capitalismo tardios e periféricos: trinta anos depois. In L. C. D. Prado (Org.). Desenvolvimento econômico e crise: Ensaios em comemoração aos 80 anos de Maria da Conceição Tavares (pp. 67-90). Rio de Janeiro: Contraponto.

Medeiros, C. A. de (2013). Estratégias nacionais de desenvolvimento. In R. Bielschowsky, R. (Org.). Padrões de desenvolvimento econômico (1950-2008): América Latina, Ásia e Rússia (vol. 1, pp. 79-112). Brasília: Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE). Obtido em: https://www.cgee.org.br/documents/10195/734063/PDE_V1_Web_08082014_17244.pdf/098f5af4-31be-4e46-a08d-a32c335facdc?version=1.2

Medeiros, C. A. de (2015). Inserção externa, crescimento e padrões de consumo na economia brasileira. Brasília: IPEA. Retirado de: http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/3845

Medeiros, C. A. de (2017). A economia brasileira no novo milênio: continuidade e mudanças nas estratégias de desenvolvimento. Revista de Economia Contemporânea, 21(n. esp.), 1-16. doi:10.1590/198055272127

Nogueira, M., Infante, & R., Mussi, C. (2014). Produtividade do trabalho e heterogeneidade estrutural no Brasil contemporâneo. In F. De Negri, & L. R. Cavalcante (Orgs.). Produtividade no Brasil: Desempenho e determinantes (vol 1, pp. 337-371). Brasília: ABDI; IPEA. Obtido em: http://ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/livros/livros/livro_produtividade_no_brasil.pdf

Oliva, A. M. (2010). As bases do novo-desenvolvimentismo no Brasil: Análise do governo Lula (2003-2010). (Tese, Doutorado em Economia). Campinas, SP: Unicamp. Obtido em: http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/286345

Oliveira, T. (2017). Trabalho e padrão de desenvolvimento: Uma reflexão sobre a reconfiguração do mercado de trabalho brasileiro. São Paulo: Hucitec.

Pastore, J. (1994). Flexibilização dos mercados de trabalho e contratação coletiva. São Paulo: LTr.

Pinheiro, A. C. (2004). Por que o Brasil cresce pouco? In A. Urani, F. Giambiagi, & J. G. Reis (Orgs.). Reformas no Brasil: Balanço e agenda. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.

PMDB (Partido do Movimento Democrático Brasileiro). (2015). Uma ponte para o futuro. Brasília, Fundação Ulysses Guimarães, 29 de outubro. Obtido em: https://www.fundacaoulysses.org.br/wp-content/uploads/2016/11/UMA-PONTE-PARA-O-FUTURO.pdf

Proni, M. W. (2013). O paradoxo do pleno emprego no Brasil. Revista da ABET, 12(1), 98-118. Obtido em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/abet/article/view/18517

PT (Partido dos Trabalhadores). (2002). Programa de Governo, Coligação Lula Presidente. São Paulo: Partido dos Trabalhadores. Obtido em: https://www1.uol.com.br › arquivos › eleicoes02 › plano2002-lula

Ramos, L., & Reis, J. G. A. (1997). Emprego no Brasil: os anos 90. [Texto para Discussão, n. 468], Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Rio de Janeiro. Obtido em: http://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/1988/1/td_0468.pdf

Rodríguez, O. (2010). Sobre a agenda do desenvolvimento. Revista Tempo do Mundo, 2(1), 7-36. Obtido em: http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/rtm/100923_rtm_port02_cap1.pdf

Rossi, P. (2014). Regime macroeconômico e o projeto social-desenvolvimentista. In A. Calixtre, A. Biancarelli, & M. Cintra (Orgs.). Presente e futuro do desenvolvimento brasileiro (pp. 195-225). Brasília: IPEA. Obtido em: http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option= com_content&view=article&id=23279

Rugitsky, F. (2019). Questão de estilo: a mudança estrutural para a igualdade e seus desafios. In Chiliatto-Leite, M. V. (Org.) Alternativas para o desenvolvimento brasileiro: Novos horizontes para a mudança estrutural com igualdade (pp. 75-95). Santiago: CEPAL – Naciones Unidas. Obtido em: https://repositorio.cepal.org/bitstream/handle/11362/44616/S1900253_pt.pdf?sequence=1&isAllowed=y

Squeff, G. C., & Amitrano, C. R. (2014). Informalidade, crescimento e produtividade do trabalho no Brasil: desempenho nos anos 2000 e cenários contrafactuais. In De Negri, F., Cavalcante, L. R. (Orgs.). Produtividade no Brasil: desempenho e determinantes (vol. 1, pp. 281-314). Brasília: ABDI; IPEA. Obtido em: http://ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/livros/livros/livro_produtividade_no_brasil.pdf

Standing, G. (1991). Structural adjustment and labour market policies. In G. Standing & V. Tokman (Orgs.). Towards social adjustment: Labour market issues in structural adjustment (pp. 5-51). Geneva: lnternational Labour Office.

Standing, G. (1997). Globalization, labour flexibility and insecurity: the era of market regulation. European Journal of Industrial Relations, 3(1), 7-37. doi:10.1177/095968019731002

Tavares, M. da C., & Belluzzo, L. G. de M. (2002). Desenvolvimento no Brasil – relembrando um velho tema. In R. Bielschowsky & C. Mussi (Orgs.). Políticas para a retomada do crescimento – Reflexões de economistas brasileiros (pp. 149-184). Brasília: Ipea; Cepal. Obtido em: https://repositorio.cepal.org/bitstream/handle/11362/1558/S338981B587_pt.pdf?sequence=1&isAllowed=y

United Nations. (2015). Transforming our world: The 2030 agenda for sustainable development. New York: United Nations. Retrieved from: https://www.un.org/development/desa/dspd/2015/08/transforming-our-world-the-2030-agenda-for-sustainable-development/

Todo o conteúdo do periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional.  A Revista adota o modelo de Acesso Aberto, permitindo gratuitamente a qualquer pessoa descarregar os textos, ler, copiar e disseminar para propósitos acadêmicos.

Downloads

Não há dados estatísticos.