Resumo
A fim de aprofundamos as querelas que envolvem a chamada uberização ou plataformização laboral, propomos um deslocamento teórico desses conceitos-chave em direção à categoria teleassalariamento, a qual expõe o vínculo imanente entre: a. o fenômeno da subordinação algorítmica do trabalho vivo aos interesses de lucratividade das startups e empresas tecnodigitais que se valem desse novo modelo de negócios; e b. as formas sociais do modo de produção capitalista contemporâneo que estabelecem a legalidade desse processo. Herdadas da crítica da economia política, essas formas de sociabilidade do capital se apresentam inerentes à própria gênese e ao desenvolvimento de atividades econômicas que vinculam cada vez mais o mundo do trabalho às novas tecnologias da informação e comunicação (NTICs). Nossa hipótese central passa, portanto, pela compreensão de que, para aprofundar o rico debate existente acerca dessa temática, é necessário explicitar a natureza das relações sociais de produção que se encontram ocultas pelo brilho ofuscante do famigerado compartilhamento em rede. Relações essas constituídas pelo ‘velho’ assalariamento do trabalho em benefício do capital, agora sob modalidades de agenciamento laboral à distância outrora inexequíveis. Apontamos, ainda, que o predomínio do modelo econômico agroextrativista exportador brasileiro e sua dimensão restrita no mercado formal (da força) de trabalho acentuam essas novas modalidades de prestação de serviços on-demand.
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