De la antropofagia a los perros sin plumas
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Palabras clave

Antropofagia
Tropicalismo
Perros sin plumas
Arte contemporáneo

Cómo citar

LEAL, André. De la antropofagia a los perros sin plumas: una historia del arte brasileño. PROA: Revista de Antropologia e Arte, Campinas, SP, v. 11, n. 2, p. 89–110, 2021. DOI: 10.20396/proa.v11i2.16559. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/proa/article/view/16559. Acesso em: 19 jul. 2024.

Resumen

Este artículo traza una breve historia de la antropofagia cultural y sus desarrollos en el arte brasileño, entendiéndola como un posible modo de producción artística que anticipa y afirma las prácticas globales contemporáneas. Se trataría, por tanto, de un "producto de exportación" de Brasil hacia el mundo, tal y como imaginó Oswald de Andrade en el Manifiesto de Poesía Pau-Brasil (1924), algo reforzado en los movimientos Neoconcreto y Tropicalista de los años 60 y 70 y en la 24ª Bienal de Artes de São Paulo de 1998. Dentro de las complejidades de la formulación de una identidad nacional brasileña se presenta también la idea más reciente de los "perros sin plumas" de Moacir dos Anjos, una faceta menos "solar" de la brasileñidad, dando paso a los marginados que Hélio Oiticica ya había llevado al escenario artístico dentro de su posición ética respecto a la sociedad brasileña en general.

https://doi.org/10.20396/proa.v11i2.16559
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