Resumo
Escolho começar pelo rastro deixado na terra dos meus. De início, trago à baila uma breve lembrança de Seu Joca, pescador e morador antigo do Cajueiro – comunidade remanescente de quilombo em São Luís/MA –, que numa conversa sobre pertencimento e memória, ao “rastar” o pé no chão de terra me disse:“Não sei de nada não minha filha... Só sei mesmo fazer rasto!”.
Referências
BELTING, Hans. O fim da história da arte: uma revisão dez anos depois. São Paulo: Cosac Naify, 2006.
BENJAMIM, Walter. Obras Escolhidas v. I: Magia e técnica, arte e política. São Paulo: Brasiliense, 1985.
MBEMBE, A. Necropolítica. São Paulo, sp: n-1 edições, 2018.
OLIVEIRA, Eduardo. Filosofia da Ancestralidade: corpo e mito na filosofia da educação brasileira. Curitiba: Gráfica e Editora Popular, 2007.
SANTOS, A. Bispo. Colonização, Quilombos: modos e significações. 2ª Ed. Brassília: AYÔ, 2019.
SILVA, Luciene R. Corpo em diáspora: colonialidade, pedagogia de dança e técnica Germaine Acogny. Tese (doutorado) - Universidade de Campinas. Campinas, SP, 2017.
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2020 Tieta Macau