Desventuras da subversão: Oswald de Andrade, o Teatro Oficina e os dois momentos de O Rei da Vela
PDF

Como Citar

LIMA, Bruna Della Torre de Carvalho. Desventuras da subversão: Oswald de Andrade, o Teatro Oficina e os dois momentos de O Rei da Vela. Proa: Revista de Antropologia e Arte, Campinas, SP, v. 4, 2012. DOI: 10.20396/proa.v4i.16472. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/proa/article/view/16472. Acesso em: 26 abr. 2024.

Resumo

O Rei da Vela, encenada pela primeira vez em 1967 pelo Teatro Oficina, ficou consagrada como um dos emblemas mais importantes da resistência cultural à ditadura militar. Escrita em 1933, por um Oswald de Andrade comunista, a peça reclamava por uma revolução social, porém ficou mais de 30 anos no ostracismo até ser retomada por José Celso Martinez Corrêa. Este artigo reflete sobre a recepção do modernismo de Oswald de Andrade nos anos de chumbo, com vistas a compreender o sentido que readquiriu o modernismo a partir de então.
https://doi.org/10.20396/proa.v4i.16472
PDF

Referências

Adorno, Theodor W.; Horkheimer, Max. Indústria Cultural: o esclarecimento como mistificação

das massas. In: ______. Dialética do esclarecimento: fragmentos filosóficos. Tradução

Guido Antonio de Almeida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1985 (1947).

Amaral, Aracy. Tarsila: sua obra e seu tempo. São Paulo: EDUSP, 2003 (1975).

Ancona Lopez, Telê Porto. Mário de Andrade: ramais e caminhos. São Paulo: Duas Cidades,

Andrade, Oswald de. De Teatro que é bom... In: ______. Ponta de lança. São Paulo: Globo,

______ . O Rei da Vela. São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1967.

______ . O Rei da Vela. São Paulo: Globo, 2004.

______ . Serafim Ponte Grande. São Paulo: Globo, 2007 (1933).

Andrade Filho, Oswald de. Quem é o Rei da Vela. O Estado de S. Paulo, 23 set. 1967. Suplemento

Literário.

Basualdo, Carlos (org.). Tropicália: uma revolução na cultura brasileira. São Paulo: Cosac Naify,

Benjamin, Walter. Sobre o conceito de História. In: ______. Magia e técnica, arte e política:

ensaios sobre literatura e história da cultura. São Paulo: Brasiliense, 1994, vol. I.

Brandão, Octavio. Agrarismo e industrialismo: ensaio marxista leninista sobre a revolta de São

Paulo e a guerra de classes no Brasil. São Paulo: A. Garibaldi, 2006 (1924).

Brito, Mário da Silva. História do Modernismo Brasileiro: antecedentes da Semana de Arte Moderna.

Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1997.

Candido, Antonio. Uma palavra instável (nacionalismo). Folha de S. Paulo, 27 ago. 1995.

______ . Literatura e Sociedade: Estudos de Teoria e História Literária. 10ª ed. revista pelo autor.

Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul, 2008 (1965).

Coelho, Teixeira. 22 e o final (feliz) da arte brasileira. Folha de S. Paulo, 11 fev. 2012.

Corrêa, José Celso Martinez. O Rei da Vela: Manifesto do Oficina. In: Andrade, Oswald de.

O Rei da Vela. São Paulo: Globo, 2004.

______ . O Rei da Vela. In: Coelho, Frederico; Cohn, Sérgio (orgs.). Encontros: tropicália. Rio

de Janeiro: Beco do Azougue, 2008 (1968).

Costa, Iná Camargo. A hora do teatro épico no Brasil. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

Coutinho, Lis de Freitas. O Rei da Vela e o Oficina (1967-1982): censura e dramaturgia. 2011.

Dissertação de Mestrado - Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo,

São Paulo.

Fonseca, Maria Augusta. Oswald de Andrade: biografia. São Paulo: Globo, 2007.

Gardin, Carlos. A cena em chamas. In: Andrade, Oswald de. Obras Completas. A Morta. [S.l.],

Globo, 1991.

Gaspari, Elio. A ditadura envergonhada. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.

Lafetá, João Luiz. 1930: A crítica e o modernismo. São Paulo: Duas Cidades; 34, 2000 (1974;

Coleção Espírito Crítico).

Magaldi, Sábato. Teatro da ruptura: Oswald de Andrade. São Paulo: Global, 2004.

Oliveira, Francisco de. Crítica à razão dualista / O ornitorrinco. São Paulo: Boitempo, 2003.

Pereira, Victor Hugo Adler. O Rei e as Revoluções Possíveis. In: Teles, Gilberto Mendonça

et al. (orgs.). Oswald plural. Rio de Janeiro: UERJ, 1995.

Prado, Décio de Almeida. Peças, pessoas, personagens: o teatro brasileiro de Procópio Ferreira a

Cacilda Becker. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.

______ . O teatro brasileiro moderno. São Paulo: Perspectiva, 2001 (Coleção Debates).

Ridenti, Marcelo. O fantasma da revolução brasileira. São Paulo: UNESP, 1996.

Rosenfeld, Anatol. Texto/Contexto I. São Paulo: Perspectiva 2009 (Debates, 7).

Rocha, João Cezar de Castro; Ruffinelli, Jorge. Antropofagia hoje? Oswald de Andrade em

cena. São Paulo: É Realizações, 2011.

Sarlo, Beatriz. Modernidade periférica: Buenos Aires 1920 e 1930. Tradução e posfácio Júlio

Pimentel Pinto. São Paulo: Cosac Naify, 2010.

Schwarz, Roberto. Cultura e política (1964-1969). In: ______. O pai de família e outros estudos.

Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978.

______ . A carroça, o bonde e o poeta modernista. In: ______. Que horas são? Ensaios. São Paulo:

Companhia das Letras, 2006 (1987).

Teles, Edson; Safatle, Vladimir (orgs.). O que resta da ditadura? A exceção brasileira. São

Paulo: Boitempo, 2010.

Veloso, Caetano. Verdade tropical. São Paulo: Companhia das Letras, 2004 (1997).

Weber, Max. Economía y sociedad: esbozo de sociología comprensiva. México: Fondo de Cultura

Económica, 1944 (1913-1921).

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2016 PROA - Revista de Antropologia e Arte

Downloads

Não há dados estatísticos.