Palavras-chave
Repressão
Enfrentamentos
Como Citar
Resumo
A proposta de artigo baseia-se no estudo das relações entre rep brasileiro em suas reflexões sobre as instâncias de repressão, em especial, a polícia. A partir de letras de música e rimas - criadas nas manifestações culturais urbanas-, objetiva-se construir um breve recorte das complicadas formas de contratos entre política de segurança e a arte de rua. Entendendo que a rima é, normalmente, o único instrumento de fala dos artistas do rep, e dado que essa belicosidade não é recente na trajetória do movimento, é fundamental verificar como se dão e se atualizam os modos de enfrentamentos aos aparelhos de repressão.
Referências
ALFANO, Bruno. Vocalista do Cone Crew Diretoria é preso durante show acusado de apologia às drogas. Extra, 07 jun. 2015. Disponível em: http://extra.globo.com/casos-de-policia/vocalista-do-cone-crew-diretoria-presodurante-show-acusado-de-apologia-as-drogas-16373524.html. Acesso em: 20 jan. 2017.
BHABHA, Homi. O local da cultura. Trad: Myriam Ávila; Eliana Reis; Glaucia Gonçalves. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 1998.
CAMARGOS, Roberto. Rap e política- percepções da vida social brasileira. São Paulo. Boitempo, 2015.
CANDIDO, Antonio. Literatura e sociedade. Rio de Janeiro: Ouro sobre azul, 2006.
CANCLINI, Néstor G. Culturas híbridas. Trad. Ana Regina Lessa e Heloísa Pezza Cintrão. São Paulo. Edusp, 1998.
CERTEAU, Michel. A invenção do cotidiano- artes do fazer. Petrópolis, Vozes, 1998. COELHO, Teixeira. O que é ação cultural? São Paulo, Brasiliense,1989.
DA MATTA, Roberto. A casa e a rua – espaço, cidadania, mulher e morte no Brasil. Rio de Janeiro, Rocco, 1997.
DO CAPÃO para o mundo. Diário da Região, São José do Rio Preto, 19 abr. 2015. Disponível em: http://www.diariodaregiao.com.br/vidaeestilo/comportamento/ferr%C3%A9zprojetou-se-como-uma-das-vozes-mais-ativas-da-literatura-marginal-1.172509. Acesso em: 11 ago. 2017.
FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir – história da violência nas prisões. Trad: Raquel Ramalhete. Petrópolis, Vozes, 1987.
FELIX, João Batista. Hip hop: cultura e política no contexto paulistano. São Paulo. 2005. Tese (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas) Universidade de São Paulo.
FISCAIS da Prefeitura tentam acabar com Roda Cultural na Passagem. Folha dos Lagos, 21 jul. 2015. Disponível em: http://www.folhadoslagos.com/cultura/cultura/fiscais-da-prefeitura-tentamacabar-com-roda-cultural-na-passagem. Acesso em: 20 jun. 2017.
HALL, Stuart. Identidades culturais na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 1997.
______. Da diáspora: identidades e meditações culturais. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2003.
HERSCHMANN, Micael (Org). Abalando os anos 90. Rio de Janeiro. Rocco, 1997.
MESQUITA, André Luiz. Insurgências poéticas- Arte ativista e ação coletiva (1990- 2000). Dissertação (Mestrado). USP. São Paulo, 2008.
RAP é o gênero mais ouvido do mundo, segundo Spotify. Billboard Brasil, 15 jul. 2015. Disponível em: http://www.billboard.com.br/noticias/rap-e-o-genero-maisouvido-do-mundo-segundo-spotify/. Acesso em: 22 jan. 2017.
SANTOS, Milton. Território e sociedade – entrevista com Milton Santos. São Paulo, editora Perseu Abramo, 1996.
SOUZA, M. L. O território: sobre espaço e poder, autonomia e desenvolvimento. In VIANNA, Hermano (Org). Galeras cariocas: territórios de conflitos e encontros culturais. Rio de Janeiro. Editora UFRJ, 1997.
ZUMTHOR, Paul. Introdução à poesia oral. Trad. Jerusa Pires Ferreira; Maria Lucia Diniz Pochat; Maria Ines de Almeida. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010.
______. Performance, recepção e leitura. São Paulo. Cosac & Naify, 2007.
A publicação Música Popular em Revista em sua obra adota e está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.
