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Entre tapas e beijos
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Palavras-chave

Indústria fonográfica
Majors
Era digital
Reestruturação

Como Citar

MELON, Claudio Armelin. Entre tapas e beijos: a reestruturação da indústria fonográfica na era da reprodutibilidade digital. Música Popular em Revista, Campinas, SP, v. 3, n. 1, p. 37–53, 2014. DOI: 10.20396/muspop.v3i1.12958. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/muspop/article/view/12958. Acesso em: 20 abr. 2024.

Resumo

O final do século XX e início do século XXI foi um período marcado pelos percursos e percalços da indústria fonográfica na nova era digital, sobretudo naquilo que tange às relações entre o mercado de música e os programas de downloads ilegais gratuitos. Essa perspectiva foi trazida à tona em diversos debates, inclusive judiciais, pois as grandes gravadoras estavam visivelmente perdendo mercado para o universo digital e, consequentemente, os seus dividendos diminuindo consideravelmente. No entanto, esse artigo discutirá a posição, produção e o papel das gravadoras nas décadas 1990, 2000 e 2010, em contraposição a essa nova era digital, buscando apresentar dados que demonstram que o período escolhido foi um momento de reestruturação da indústria da música. Tomamoscomo hipótese que nesse novo ordenamento houve uma nova administração da música, porém, em contrapartida, foram geradas brechasainda pouco utilizadas, capazes de abrigar inovações nesse campo.

https://doi.org/10.20396/muspop.v3i1.12958
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Referências

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