Resumo
A participação em sociedade está incorporada na vida do ser humano desde o início dos tempos, nas práticas de subsistência, em cultos religiosos, dentre outros âmbitos. A participação também está relacionada às práticas políticas, na busca dos direitos e na construção e acompanhamento de políticas públicas. Ao longo da história várias manifestações sociais foram vistas nas ruas e em organizações, porém através de eventos marcantes na sociedade brasileira, como a ditadura em 1964, toda forma de manifestação foi barrada. Este momento teve influência nos anos seguintes, as pessoas foram desestimuladas a participar de espaços coletivos que muitas vezes não conseguem se manter. Assim, nem sempre espaços de participação foram incentivados também nas escolas e quando são, há profundas resistências a serem superadas. Pensando nisso, este trabalho busca analisar a participação de alunos do ensino médio nas aulas durante uma experiência de Estágio Supervisionado de Biologia, em uma escola pública de Lavras-MG.
Referências
BORDENAVE, J. D. O que é participação. São Paulo: Brasiliense, 1985. (Coleção Primeiros Passos)
BRASIL, Ministério da Educação, Secretaria de Educação Média e Tecnológica. PCN+ Ensino Médio – orientações educacionais complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais. Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias. Brasília: MEC/SEMTEC, 2002.
CARVALHO, J. M. Cidadania: tipos e percursos. Revista Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v. 9, n. 18, p. 337-360, 1995.
CICONELLO, A. A participação social como processo de consolidação da democracia no Brasil. In: GREEN, D. From poverty: how active citizens and effective states can change the world. Oxford: Oxfam International, 2008.
DAGNINO, E. Sociedade civil, participação e cidadania: de que estamos falando. Políticas de ciudadanía y sociedad civil en tiempos de globalización. Revista FACES, Universidad Central de Venezuela, p. 95-110, 2004.
DAYRELL, J. T. A escola como espaço sócio-cultural. Múltiplos olhares sobre educação e cultura. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1996.
FELIX, S. A. A geografia do crime de Marília-SP: Diagnósticos para uma ação social comunitária. Relatório Final de Pesquisa da Primeira Fase Apresentado à Fapesp. Processo nº 00/01454-9. Marília, 2001.
KUENZER, A. Z. As políticas de formação: a constituição da identidade do professor sobrante. Revista Educação e Sociedade, Campinas, v. 20, n. 68, p. 163-183, 1999.
LIMA, M. R. Blog como Recurso Didático: instrumentação e reconfiguração da prática docente na cibercultura. Revista Tecnologias na Educação, Minas Gerais. v. 3, n. 1, p. 1-15, 2011.
LOPES, E. C. P. M.; CAPRIO, M. As influências do modelo neoliberal na educação. Revista online de Política e Gestão Educacional, n. 5, 2016.
MINAYO, M. C. de S. (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 21 ed. Petrópolis: Vozes, 2002.
PIMENTA, S. G. O estágio na formação de professores: unidade entre teoria e prática. Revista Cadernos de pesquisa, São Paulo, n. 94, p. 58-73, 2013.
ROCHA, E. A Constituição cidadã e a institucionalização dos espaços de participação social: avanços e desafios. In: VAZ, F. T.; MUSSE, J. S.; SANTOS, R. F. (Coords.). 20 anos da constituição cidadã: avaliação e desafios da seguridade social. Brasília: ANFIP, 2008, p. 131-148.
SAVIANI, D. Escola e Democracia. 42 ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2012.
Apesar do periódico ser de acesso aberto, utilizando a Licença Creative Commons, os direitos autorais dos trabalhos submetidos são de exclusividade da revista.