Resumo
O controle de dor pós-operatória é de extrema importância, fazendo parte do tratamento ao paciente. Esse levantamento avaliou a dor pós-operatória após o tratamento endodôntico com ampliação foraminal em sessão única ou múltipla realizada por alunos de especialização na faculdade de Odontologia de Piracicaba, 24 horas após a conclusão do tratamento (dente obturado). Foram incluídos diferentes diagnósticos iniciais, polpa normal, pulpite, necrose ou dentes com primeira fase concluída, assim como todos os dados de anamnese que ajudariam a melhor avaliar o quadro clinico inicial do paciente (alterações sistêmicas e medicações usadas). Os dentes foram avaliados de acordo com as seguintes variáveis : o tipo, localização e vitalidade, número de sessões, técnica, sintomatologia inicial, dor pós operatória, necessidade de medicação pré e pós operatória e incidência de flare-up. 24 horas após o término do tratamento (dentes já obturados), realizamos contato telefônico com o paciente para avaliar a dor pós operatória através de uma escala verbal. Os pacientes que já haviam apresentado dor no pré-operatório demonstraram maiores índices de dor pós-operatória e consumo de medicamentos. Não foi encontrado diferença significante entre os diferentes diagnósticos pulpares e periapicais com a dor pós-operatória. O uso de medicação pós-operatória foi maior em pacientes com pulpite, que acusaram sensibilidade no teste de vitalidade e que foram tratados em duas sessões.
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