Banner Portal
Trânsitos transgressores
PDF

Palavras-chave

Liliana Angulo Cortés
Estereótipos
Mulher negra
Feminismo

Como Citar

REBESCO, Vanessa Lúcia de Assis. Trânsitos transgressores: a desconstrução dos estereótipos da mulher negra na série Mango Negrita de Liliana Ângulo Cortés. Encontro de História da Arte, Campinas, SP, n. 13, p. 889–897, 2018. DOI: 10.20396/eha.13.2018.4616. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4616. Acesso em: 16 out. 2024.

Resumo

As estruturas mundiais do poder capitalista têm como um de seus elementos fundamentais a colonialidade, que mantem-se através de uma classificação racial imposta a população e age em todos os níveis da realidade social (QUIJANO, 2009). De acordo com o conceito de colonialidade do poder do sociólogo peruano Aníbal Quijano (1999), na medida em que fixa-se no imaginário a ideia de que há uma grande diferença entre o colonizado e o colonizador, com distintas raças, culturas e identidades, o colonizado torna-se o “outro” da razão, àquele que deve ser disciplinado e controlado pelo colonizador. Assim, duas categorias estabelecem-se em oposição e excluem-se mutuamente, de um lado o colonizador “bom”, civilizado e racional e, do outro, o colonizado bárbaro, irracional e mal. Então, colonizado e colonizador passam a ter códigos distinguidores e na política que o colonizador exerce é “necessário” e “justo” que haja um processo de ocidentalização desse colonizado, pois só assim ele pode se tornar “civilizado” (QUIJANO, 1999).

https://doi.org/10.20396/eha.13.2018.4616
PDF

Referências

ARCOS- PALMA, Ricardo. Liliana Angulo, del otro lado del espejo. Escaner: Revista virtual de arte contemporáneo y nuevas tendências. 2007. Disponível em: http://revista.escaner.cl/node/78.

BEAUVOIR, Simone. O Segundo Sexo. V. 2. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980.

RIBEIRO, Djamila. O que é lugar de fala? Belo horizonte: Letramento. 2017.

DUSSEL, Enrique. 1492: O encobrimento do outro - A origem do mito da modernidade. Petrópolis/RJ: Vozes, 1993.

ESCOBAR, Sol Astrid Giraldo. Colección artistas colombianos. Ministerio de Cultura: Colômbia, 2014.

LUGONES, Maria. Hacia um feminismo Descolonial. La manzana de la discórdia. Vol. 6, No. 2. 2011.

QUIJANO, Aníbal. Colonialidad del poder, cultura y conocimiento en América Latina. Castro-Gómez, S.; Guardiola-Rivera, O. e Millán de Benavides, C. (eds.) IN: Pensar (en) los interticios. Teoría y práctica de la crítica pós-colonial. Bogotá: CEJA. 1999.

QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder e classificação social. In: Epistemologias do Sul. Org Boaventura de Sousa Santos e Maria Paula Meneses. Edições ALMEDINA: Coimbra. 2009.

QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. IN: A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latinoamericanas. Edgardo Lander (Org). Colección Sur Sur, CLACSO, Buenos Aires, Argentina, 2005.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2018 Vanessa Lúcia de Assis Rebesco

Downloads

Não há dados estatísticos.