Resumo
O ano de 1931 foi emblemático por ter sido o marco de alguns eventos importantes no campo das artes no Brasil, entre eles a criação do Núcleo Bernardelli, grupo criado por pintores insatisfeitos com o ensino artístico da Escola Nacional de Belas Artes (ENBA) do Rio de Janeiro que se opunham ao método de ensino até então promovido pela escola, propondo sua reformulação, com objetivo de dar
maior acesso a novos artistas no Salão Nacional de Belas Artes. Neste mesmo ano ocorreu o “Salão Revolucionário”, como ficou conhecido o Salão Nacional de Belas Artes de 1931, sob a organização de Lúcio Costa (1902-1998), contando pela primeira vez com a participação categórica dos modernistas e apresentando um cenário de transgressão ao espaço conhecidamente mais tradicional dos salões promovidos até então.
Referências
º Salão Feminino. O Cruzeiro, 13 de junho de 1931, pg.55. Fonte: Hemeroteca da Biblioteca Nacional.
º Salão Feminino de Arte. Revista da Semana, 27 de junho de 1931.
MORAIS, Frederico. Cronologia das Artes Plásticas no Rio de Janeiro (1886–1994). Rio de Janeiro: Topbooks, 1995, 557 p.
PRIMEIRO Salão Feminino de Bellas Artes. Diário de Notícias, 12 de junho de 1931. Seção Bellas Artes, pg.1. Fonte: Hemeroteca da Biblioteca Nacional.
PRIMEIRO Salão Feminino de Arte – “Vernissage” na Escola Nacional de Bellas Artes. Diário Carioca, Rio de Janeiro, 6 de junho de 1931. Seção Vida Carioca. p.3.
PRIMEIRO Salão Feminino de Arte – Algumas palavras da sra. Georgina de Albuquerque e uma palestra de Paschoal Carlos Magno. Correio da Manhã, Rio de Janeiro, 1 de julho de 1931. p.3.
SIMIONI, Ana Paula C. Eternamente amadoras: artistas brasileiras sob o olhar da crítica (18851927). In: FABRIS, Annateresa. (Org.). Crítica e Modernidade. São Paulo: ABCA/IMESP, 2006.
SIMIONI, Ana Paula C. Profissão Artista: pintoras e escultoras acadêmicas brasileiras. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo: FAPESP, 2008, 360p.
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