Resumo
Por duas vezes, no Condephaat (órgão do Estado de São Paulo para preservação patrimonial) e, depois, no Iphan (órgão federal para preservação patrimonial), José Celso Martinez Corrêa, diretor do Teatro Oficina, solicitou o tombamento de sua sede para que a atividade artística do grupo pudesse ter continuidade. O que motivou esses processos foram os conflitos entre o Oficina e o Grupo Silvio Santos, proprietário dos terrenos em torno do teatro. Em 1997, quando se iniciava o segundo conflito, José Celso define o Teatro Oficina como “uma arquitetura específica, cercada por uma empresa de televisão, e onde se batalha dentro de certa qualidade estética” e prossegue: “O teatro passa a ser civilizador, como dizia Artaud” materializando “uma réplica à ordem liberal na sua geografia urbana, no seu estilo de interpretação, no seu repertório”, buscando “demonstrar que o teatro tem poder, que o homem pode mexer com as engrenagens”.
Referências
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