O desenho ornamental brasileiro e a arqueologia
PDF

Palavras-chave

Desenho ornamental
Arte brasileira
Arqueologia
Marajoara

Como Citar

GODOY, Patrícia Bueno. O desenho ornamental brasileiro e a arqueologia: entre a cópia, a adaptação e a reinterpretação. Encontro de História da Arte, Campinas, SP, n. 13, p. 701–709, 2018. DOI: 10.20396/eha.13.2018.4591. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4591. Acesso em: 25 abr. 2024.

Resumo

Em A gramática do ornamento, Owen Jones (1809-1874) expôs suas considerações em relação à superioridade do ornamento de uma tribo selvagem em relação aos ornamentos das nações civilizadas. Estas, segundo o autor, enfraqueceram as formas herdadas pela constante repetição, diferentemente das tribos selvagens que, graças ao seu instinto natural, apresentam sempre um ornamento verdadeiro, “fiel ao seu propósito”. Jones, como outros reformistas europeus do século XIX, solicitou o retorno aos estudos dos princípios da decoração, legando ao ornamento um papel importante para a formação do modernismo em alguns países da Europa. No Brasil, essa discussão foi sentida e divulgada por artistas que, após período de estudos no continente europeu, tentaram implantar ações voltadas para o ensino do desenho e das artes decorativas no despontar do século XX.

https://doi.org/10.20396/eha.13.2018.4591
PDF

Referências

BARBOSA, Ana Mae. Redesenhando o Desenho: educadores, política e história. São Paulo: Cortez, 2015.

BRAGA, Theodoro. Estilização nacional de arte decorativa aplicada, in: Ilustração Brasileira. Rio de Janeiro: O Malho, nº 16, dez. 1921.

BRAGA, Theodoro. Artistas Pintores no Brasil. São Paulo: São Paulo Editora Limitada, 1942.

COSTA, Angyone. Introdução à arqueologia brasileira: etnografia e história. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1938.

FERNANDES, Lorenzo. A Sombra Suave. Poesia de Tasso da Silveira. Rio de Janeiro: Carlos Wehrs & Cia. 1941 (?). 1 partitura [2 p.]. Canto e Piano.

FUNARI, Pedro Paulo A. Arqueologia Brasileira: uma visão geral e reavaliação. In: Revista de História da Arte e Arqueologia. Centro de História da Arte e Arqueologia – CHAA. Programa de Pós-Graduação do Departamento de História, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, UNICAMP. 1994, p. 24-41. Disponível em: http://www.unicamp.br/chaa/rhaa/downloads/Revista%201%20-%20artigo%202.pdf. Acesso em: 04 out. 2018.

GODOY, Patrícia Bueno. Carlos Hadler: apóstolo de uma arte nacionalista. Campinas, SP: 2004. Tese (Doutorado). Instituto de Filosofia e Ciências Humanas/UNICAMP.

GOMES, Denise Maria Cavalcanti. Cerâmica Arqueológica Amazônica: vasilhas da Coleção Tapajônica MAEUSP. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo: Fapesp: Imprensa Oficial do Estado. 2002. (Acervo 3).

HERKENHOFF, Paulo. The Jungle in Brazilian Modern Design. In: The Journal of Decorative and Propaganda Arts: Brazil Theme Issue. Vol. 21, p. 238-259, 1995.

JONES, Owen. A gramática do ornamento: ilustrado com exemplos de diversos estilos de ornamento. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2010.

LEITE, José Roberto Teixeira. Dicionário crítico da pintura no Brasil. Rio de Janeiro: Artlivre, 1988.

Mostra do Redescobrimento: Arqueologia. Nelson Aguilar, organizador. Fundação Bienal de São Paulo. São Paulo: Associação Brasil 500 Anos Artes Visuais, 2000.

NETTO, Ladislau. Investigações sobre a Arqueologia Brasileira. In: Arquivos do Museu Nacional. Rio de Janeiro, 1885. Volume VI (Correspondente a 1881) p.261-554. Consagrado à Exposição Antropológica Brasileira, realizada no Museu Nacional a 29 de julho de 1882. Disponível em: http://biblio.wdfiles.com/local--files/netto-1885-investigacoes/netto_1885_investigacoes.pdf. Acesso em: 10 ago. 2018.

PONTUAL, Roberto. Dicionário das artes plásticas no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1969.

PROUS, André. Arqueologia brasileira. Brasília, DF: Editora Universidade de Brasília,1992.

RAMOS, Bernardo de Azevedo da Silva. Inscrições e tradições da América pré-histórica: especialmente do Brasil. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1930. Primeiro volume.

Revista da Exposição Antropológica Brasileira. Rio de Janeiro: Typographia de Pinheiro & C., 1882. Disponível em: <http://memoria.bn.br/DOCREADER/DocReader.aspx?bib=718653&PagFis=69>. Acesso: 04 set. 2018.

SCHAAN, Denise Pahl. A linguagem iconográfica da cerâmica Marajoara: um estudo da arte pré-histórica na Ilha de Marajó – Brasil (400 – 1300 AD). Porto Alegre: Edipucrs, 1997. (Coleção Arqueologia 3)

Um grande pintor brasileiro. Revista Ilustração Portuguesa. Lisboa, 20 mar. 1911. Nº 263.p. 299-305. Disponível em: http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1911/N263/N263_master/N263.pdf. Acesso em: 10 ago. 2018.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2018 Patrícia Bueno Godoy

Downloads

Não há dados estatísticos.