Pós-concretismo, o concretismo paulista depois de 1960
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Palavras-chave

Pós-concretismo
Concretismo
Arte contemporânea

Como Citar

SANDES, Luis F. S. Pós-concretismo, o concretismo paulista depois de 1960. Encontro de História da Arte, Campinas, SP, n. 13, p. 592–596, 2018. DOI: 10.20396/eha.13.2018.4575. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4575. Acesso em: 28 mar. 2024.

Resumo

O movimento concreto em São Paulo surgiu oficialmente em 1952 por meio de exposição no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP). Ativo enquanto grupo coeso até 1959, em torno do grupo Ruptura, entrou em debates com outras correntes artísticas e assumiu postos de relevo no meio artístico local. O problema do presente artigo se refere à atuação do concretismo na modernização do campo artístico brasileiro ao longo das décadas. O objetivo é compreender como se deu a afirmação da geração concretista na cidade de São Paulo após a década de 1950. Ainda que o período de 1952 a 1959 seja considerado o histórico do movimento concreto, pode-se entender o movimento sob outros vieses. Assim, aqui o concretismo paulista é estudado em seus desdobramentos posteriores, isto é, o concretismo depois de seu auge, os artistas concretistas sem o apoio do movimento concretista. 

https://doi.org/10.20396/eha.13.2018.4575
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