Performance negra
PDF

Palavras-chave

Perfomance
Performance negra
Corpo
Corpo negro

Como Citar

SANTOS , Rodrigo Severo dos. Performance negra: o corpo como um lugar de protesto. Encontro de História da Arte, Campinas, SP, n. 13, p. 933–941, 2018. DOI: 10.20396/eha.13.2018.4500. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4500. Acesso em: 2 maio. 2024.

Resumo

A diáspora negra se constitui no corpo. Herdeiro de um sistema socioeconômico escravagista, o corpo negro, está representado na memória social por diversos estigmas depreciativos impostos historicamente a ele. Para Izildinha Baptista Nogueira, o corpo funciona como marca dos valores sociais; nele, a sociedade fixa seus sentidos e valores. Socialmente, o corpo é um signo (NOGUEIRA, 1998). As representações sociais do negro, tal como percebemos hoje, está implícito de “relações racistas de poder” (QUIJANO, 2009, p. 73) na qual prevalecem narrativas hegemônicas, capazes de representá-lo dentro de uma identidade fixada em estereótipos negativos que o inscreve num paradigma de inferioridade em relação aos brancos.

https://doi.org/10.20396/eha.13.2018.4500
PDF

Referências

ALMEIDA, Silvio Luiz de. O que é racismo estrutural? Belo Horizonte (MG): Letramento, 2018.

BÜRGER, Peter. Teoria da Vanguarda, São Paulo, 2008.

CATÁLOGO NEGROS INDÍCIOS: performance vídeo fotografia. Caixa Cultural. São Paulo, 2017. Curadoria: Roberto Conduru.

CARDOSO, Lourenço. O branco ante a rebeldia do desejo: um estudo sobre a branquitude no Brasil. 2014. 290 f. Tese (doutorado) - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Ciências e Letras (Campus de Araraquara), 2014.

CARNEIRO, Sueli. A Construção do outro como não-Ser como fundamento do ser. Tese de doutorado em Educação junto à Área Filosofia da Educação. São Paulo, Universidade de São Paulo, 2005.

CARONE, Iray e BENTO, Maria Aparecida da Silva (Org.). Psicologia social do racismo: estudos sobre branquitude e branqueamento no Brasil. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2002.

DIDI-HUBERMAN, G. O que vemos, o que nos olha. Tradução de Paulo Neves. São Paulo: Editora 34, 1998.

FLAUZINA, Ana Luiza Pinheiro. Corpo negro caído no chão: o sistema penal e o projeto genocida do Estado brasileiro. Dissertação (Mestrado em Direito), Brasília: Universidade de Brasília, 2006.

GOMES, Nilma Lino. Corpo e cabelo como símbolos da identidade negra. In: II Seminário Internacional de Educação Intercultural; Gênero e Movimentos Sociais, 2003, Anais. Florianópolis: UFSC. Skidmore, T. E. (1976) Preto no branco: raça e nacionalidade no pensamento brasileiro. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

NOGUEIRA, B. Izildinha. Significações do Corpo Negro. Tese de Doutorado em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano. São Paulo, Universidade de São Paulo, 1998.

PIZZA, Edith. Porta de vidro: entrada para branquitude. In: CARONE, Iray e BENTO, Maria Aparecida da Silva (Org.). Psicologia social do racismo: estudos sobre branquitude e branqueamento no Brasil. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2002.

SCHUCMAN, Lia Vainer. Entre o “encardido”, o “branco” e o “branquíssimo”: raça, hierarquia e poder na construção da branquitude paulistana/ Lia Vainer Schucman; orientadora Leny Sato. -- São Paulo, 2012.

QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In: LANDER, Edgardo (Org). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latinoamericanas. Buenos Aires, Colección Sur Sur, 2005a, pp.118-142.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2018 Rodrigo Severo dos Santos

Downloads

Não há dados estatísticos.