Resumo
O objetivo deste artigo é discutir de que maneira os processos de globalização cultural transformaram as relações da arte dentro das grandes exposições. Analisaremos, de modo particular, o caso da Bienal de São Paulo como ferramenta para o posicionamento da arte moderna brasileira como arte global. Buscaremos investigar em que medida o conceito de globalizar, cobiçado pelo mecenas e criador da Bienal, Ciccillo Matarazzo, atingiu seus objetivos. O projeto de criação da Bienal previa para a mostra as responsabilidades de inserir a produção artística brasileira no processo de globalização do sistema da arte e de posicionar São Paulo como centro artístico de projeção internacional.
Referências
Alambert, F. A Semana de 22: a aventura modernista no Brasil. São Paulo: Scipione, 1992.
Alambert, F. e Canhetê, P. As bienais de São Paulo: da era dos museus à era dos curadores (1951-2001). São Paulo: Boitempo, 2004.
Almeida, F. A. O franciscano Ciccillo. São Paulo: Pioneira, 1976.
Almeida, P. M. De Anita ao Museu. São Paulo: Perspectiva, 1976.
Amaral, A. Arte e o meio artístico: entre feijoada e o x-burger. São Paulo: Nobel, 1983.
Amaral, A. Bienal ou da impossibilidade de reter o tempo. In Revista USP. São Paulo, no 52, dez, jan, fev, 2001-2002.
Amarante, L. As bienais de São Paulo – 1951 a 1987. São Paulo: Projeto, 1989.
Arantes, O. Política das artes. São Paulo: EDUSP, 1995.
Botelho, I. A crise econômica, o financiamento da cultura e o papel do estado e das políticas públicas em contextos de crise. Políticas Culturais em Revista, Salvador, BA, Vol. 2, No. 1. 2009. Disponível em: http://www.portalseer.ufba.br/index.php/pculturais/article/view/3733. Acesso: 14 de Janeiro de 2012.
Botelho, I. A política cultural e o plano das ideias. In: III ENECULT – ENCONTRO DE ESTUDOS MULTIDISCIPLINARES EM CULTURA, 2007. Salvador, BA.
Calabre, L. Políticas Culturais no Brasil: balanço e perspectivas. In: III ENECULT – ENCONTRO DE ESTUDOS MULTIDISCIPLINARES EM CULTURA, 2007. Salvador, BA.
Carvalho, C.; Gameiro, R.; Goulart, S. As políticas públicas da cultura e a participação de novo tipo no Brasil. In: VI CONGRESSO PORTUGUÊS DE SOCIOLOGIA, 2008. Lisboa, Portugal.
Coelho, T. “Bienal de São Paulo: o suave desmanche de uma ideia”. In: Revista USP. São Paulo: no 52, dezembro, janeiro, fevereiro, 2001-2002.
Durand, J. C. Arte, privilégio e distinção: artes plásticas, arquitetura e classe dirigente no Brasil (1855-1985). (Org.). São Paulo: Perspectiva, 1989.
Goldstein, Ilana Seltzer. O Brasil best seller de Jorge Amado: literatura e identidade nacional. São Paulo: Editora SENAC, 2003. p.26.
Marques, L. “A Bienal e o novo sistema das artes”. In: Revista USP. São Paulo, no 52, dez, jan, fev, 2001-2002.
McLuhan, M. A galaxia de Gutemberg: a formação do homem tipografico. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1977.
Pedrosa, M. “A Bienal de Cá para Lá”. In Mundo, Homem, Arte em Crise, São Paulo, Perspectiva, 1975.
Pignatari, D. “Bienal: a conquista da visualidade brasileira”. In: Revista USP. São Paulo: no 52, dezembro, janeiro, fevereiro, 2001-2002.
Sala, D. “Arquivo de Arte da Fundação Bienal de São Paulo”. In: Revista USP. São Paulo, no 52, dez, jan, fev, 2001-2002.
Simis, A. A política cultural como política pública. In: III ENECULT – ENCONTRO DE ESTUDOS MULTIDISCIPLINARES EM CULTURA, Salvador, BA, 2007.
Spricigo, V. Relato de outra Modernidade: contribuições para uma reflexão crítica sobre a mediação da arte no contexto da globalização cultural. Tese de Doutorado. São Paulo. ECA, 2009.
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2013 Verena Carla Pereira