Resumo
A recente produção do artista norte americano Dan Graham desperta interesse pelo vínculo entre aarte e a arquitetura. A partir da década de 1980, Graham inaugura o conjunto denominado de “pavilhões”, estruturas de aço e vidro dispostas em distintos espaços urbanos. Como projetos situados entre escultura e ambiente, os modos de apreensão e percepção destas obras variam constantemente entre a contemplação e certa funcionalidade, sugerindo apropriações inusitadas do espaço e a possibilidade de novos olhares sobre a arquitetura e a cidade.
Referências
FOSTER, H. The return of the real. Boston: The MIT Press, 1996.
JAMESON, F. Pós-modernismo: a lógica cultural do capitalismo tardio. São Paulo: Ática, 1996.
KWON, M. One place after another: site-specific art and locational identity. Boston: The MIT Press, 2004.
GRAHAM, D. Essay Video, Architecture and Television. In: GRAHAM, D.; ALBERRO, A. (ed). Two-Way Mirror Power: Selected Wiritings by Dan Graham on His Art. New York: Phaidon, 2001. p. 52-61.
GRAHAM, D. Jardín como teatro como museo. In: GRAHAM, D.; WALLIS, B. (ed). Rock Mi Religión. Cidade do México: Alias, 2008. p. 369-399.
GRAHAM, D. Transparency/Reflection: depoimento [15 de maio, 2002]. Trieste: Lotus International, no. 125, p. 42-52. Entrevista concedida a Pietro Valle.
OBRIST, H. U. (ed). Hans Ulrich Obrist & Dan Graham: Conversation Series, Colônia: Walther König, 2012.
O´DOHERTY, B. No interior do cubo branco. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
PELZER, B. et al. Dan Graham. New York: Phaidon, 2001.
SMITHSON, R. Uma sedimentação da mente: projetos de terra. In: FERREIRA, G.; COTRIM, C. (Org). Escritos de Artistas – Anos 60/70. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2006. p. 182-197.
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2013 Fábio Lopes De Sousa Santos e Rafael Goffinet De Almeida