Resumo
Neste ensaio abordarei algumas reflexões sobre as tensões produzidas entre arte e espaço urbano, dentro de uma perspectiva antropológica sobre a produção social da cidade e do objeto artístico. Tenho como ponto de partida o caso do projeto de instalações permanentes denominado Esculturas Urbanas. Ele desenvolveu instalações de cinco esculturas pelo centro da cidade do Rio de Janeiro entre os anos de 1996 e 1997 e dividiu-se entre dois objetivos. O primeiro pretendia formar uma comissão curadora, capaz de selecionar obras para a cidade, enquanto o segundo referia-se à “qualificação” de áreas “degradas” do Centro através dessas esculturas.
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