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Processos culturais e aproximações entre arte e antropologia a partir do trabalho de Rochelle Costi
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Palavras-chave

Arte e antropologia
Rochelle Costi

Como Citar

OLIVEIRA, Deise Aparecida de; SILVEIRA, Luciana Martha. Processos culturais e aproximações entre arte e antropologia a partir do trabalho de Rochelle Costi. Encontro de História da Arte, Campinas, SP, n. 13, p. 300–306, 2018. DOI: 10.20396/eha.13.2018.4376. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4376. Acesso em: 2 nov. 2024.

Resumo

Na arte recente temos muitos exemplos de trabalhos com interfaces de linguagens, materiais, conceitos, movimentos, culturalmente híbridos. Nesse artigo discutiremos algumas obras de Rochelle Costi, que se apropria de objetos da cultura popular e os transfigura em fotografias. Para a discussão, buscando evidenc iar os embates culturais, a construção de conceitos e preconceitos ao longo da biografia dos objetos que a artista ressignifica na contemporaneidade e estão evidenciados em exposições de arte, utilizamos a cultura material como metodologia de investigação. Com a cultura material defendemos que a trajetória dos objetos permite acessar os conceitos construídos social, histórica e culturalmente ao longo de seu percurso e como esses discursos são apropriados na História da Arte recente, que muitas vezes invisi biliza esses processos. A cultura material está ligada aos estudos antropológicos contemporâneos, com autores como Daniel Miller, pensando as relações que se estabelecem com os objetos, os usos e significados atribuídos socialmente, a construção desses obj etos e nessa relação, em última análise, a construção de conceitos e dos sujeitos sociais. Nesse processo é possível evidenciar que a arte também se constrói nessas relações culturais. Para discutir as tensões e entendimentos dos processos culturais, Nesto aporte teórico em diálogo com essa biografia dos objetos e o trabalho de Rochelle de toda a discussão. Para tanto, a Série Quartosr Garcia Canclini será o Costi, que é o propulsor São Paulo será o recorte para análise. A série foi produzida em 1998 e exibida na 24ª Bienal Internacional de São Paulo, do mesmo ano, com curadoria de Paulo Herke-nhoff, que pensava o pavilhão denominado “Um entre Outros”.

https://doi.org/10.20396/eha.13.2018.4376
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Referências

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