Corpo de mulher
PDF

Palavras-chave

Arte conceitual
Performance
Mulheres

Como Citar

COSTA, Andréia Paulina. Corpo de mulher: performance como transgressão às lógicas de poder. Encontro de História da Arte, Campinas, SP, n. 13, p. 176–183, 2018. DOI: 10.20396/eha.13.2018.4337. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4337. Acesso em: 2 maio. 2024.

Resumo

Judith Butler em Relatar a si Mesma, crítica da violência ética (2017) nos coloca a importância de questionar os regimes de verdade inscritos na e pela tradição que permeia as histórias, as culturas e os corpos. É sobre essa necessidade do questionar e do questionar-se com relação aos discursos que estabelecem normas, relações de poder e que determinam os lugares sociais, que a relação performance-corpo em seus diálogos com as autobiografias é potente, como desestabilizador desses lugares sociais gendrados, possibilitando uma leitura crítica a esses espaços. Pensaremos aqui no trabalho de três artistas mulheres no campo da arte conceitual em seu diálogo com a performance, presente em contextos autori-tários e periféricos: Dóra Maurer (Hungria), Letícia Parente (Brasil) e Liliana Maresca (Argentina), tentando perceber o que seus trabalhos podem nos contar sobre as relações entre corpo/poder/liberdade.

https://doi.org/10.20396/eha.13.2018.4337
PDF

Referências

BUTLER, Judith. Problemas de Gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Cizilização Brasileira, 2017.

BUTLER, Judith. Relatar a si mesmo: crítica da violência ética. Belo Horizonte: Editora Autêntica, 2017.

BUTLER, Judith. Cuerpos que importan. Buenos Aires: Phaidos, 2002.

FOUCAULT, Michel. O corpo utópico. São Paulo: N-1 edições, 2013.

GREINER, Christine. O corpo artista como desestabilizador de certezas. In: COCHIARELLI, Fernando; MATESCO, Viviane. Corpo. 1ª edição. São Paulo, Itau Cultural, 2005.

GROSZ, Elizabeth. Corpos reconfigurados. Campinas: Cadernos Pagu, n° 14, pp. 45-86, 2000. Disponível em: www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/%3Fd wn%3D51327+&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br. Acessado em 11/04/2017.

GUATARRI, Félix; Rolnik, Suely. Micropolítica. Cartografias do desejo. Petrópolis: Editora Vozes, 2017.

JONES; Amelia WARR, Tracey. The Artist's Body. Londres: Phaidon Press, 2012.

JONES; Amelia. Presença “in Absentia”. São Paulo: Performatus, n° 6, 2013. Disponível em: https://performatus.net/traducoes/presenca-in absentia/. Acessado em: 20/06/2018.

LAMONI, Giulia. (Domestic) Spaces of Resistance: The Artworks by Anna Maria Maiolino, Letícia Parente and Anna Bella Geiger. Artelogie, volume 5, pp.1-11, 2013. Disponível em: http://cral.in2p3.fr/artelogie/spip.php?article231. Acessado em 04/08/2017.

MACIEL, Kátia. A medida da casa é o corpo. In: PARENTE, André; MACIEL, Kátia. Letícia Parente arqueologia do cotidiano: objetos de uso. Rio de Janeiro: Oi Futuro, 2011.

TELLES, Vera. Espaço público e espaço privado na constiituição do social: notas sobre o pensamento de Hannah Arendt. São Paulo, Revista Tempo Social, n° 2, volume 1, pp 23-48, 1990. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ts/v2n1/0103-2070-ts-02 01-0023.pdf. Acesso 17/04/2018.

PARENTE, André. Alô? É a Letícia? In: PARENTE, André; MACIEL, Kátia. Letícia Parente arqueologia do cotidiano: objetos de uso. Rio de Janeiro: Oi Futuro, 2011.

PHELAN, Peggy. Unmarked: the politics of performance. Londres: Routledge, 1996.

RANCIÈRE, Jacques. A Partilha do Sensível. Estética e Política. São Paulo: Editora 34, 2005.

RANCIÈRE, Jacques. O destino das Imagens. Rio de Janeiro: Contraponto, 2012.

ANCIÈRE, Jacques. O espectador emancipado. São Paulo: Martins Fontes, 2017.

ROLNIK, Suely. Cartografia sentimental: transformações contemporâneas do desejo. São Paulo: Editora Liberdade, 1989.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2018 Andréia Paulina Costa

Downloads

Não há dados estatísticos.