O zócalo do avesso
PDF

Palavras-chave

Decolonialidade
Praça
Cidade do México

Como Citar

SALVAT, Ana Paula dos Santos. O zócalo do avesso: visão decolonial da Praça da Constituição da Cidade do México. Encontro de História da Arte, Campinas, SP, n. 13, p. 148–155, 2018. DOI: 10.20396/eha.13.2018.4321. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4321. Acesso em: 2 maio. 2024.

Resumo

Por meio de uma leitura visual da praça central da Cidade do México, pretende-se fazer uma análise dos componentes artísticos, urbanos e arquitetônicos do Zócalo e suas representações de poder, identificando relações entre os campos artístico e sociopolítico nas dimensões do espaço e do tempo, simbologias e intenções na morfologia urbana e na configuração visual da maior cidade da América espanhola. A abordagem do objeto será feita pelo viés teórico decolonial, ou seja, desconstruindo discursos eurocêntricos pautados no ato civilizatório e modernizador da narrativa colonizadora e demonstrando as estratégias globalizantes ocidentais que procuraram ocultar as influências da cultura e do urbanismo ameríndios na constituição do sistema barroco espanhol. 

https://doi.org/10.20396/eha.13.2018.4321
PDF

Referências

BALLESTRIN, Luciana. América Latina e o giro decolonial. Revista Brasileira de Ciência Política, Brasília: Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília, nº 11, pp. 89-117, mai./ago. 2013.

BARLOW, R. H. Some Remarks on the Term ‘Aztec Empire'. The Americas, New York, vol. 1, nº. 3, p. 345–349, 1945. Disponível em: www.jstor.org/stable/978159. Acesso em: 13 set. 2018.

BENÍTEZ, José. R. Alonso García Bravo, planeador de la ciudad de México y su primer Director de Obras Públicas. México, D.F.: Publicaciones de la Compañia de Fomento y Urbanización, 1933.

BERTAZONI, Cristina; SANTOS, Eduardo Natalino dos; FRANÇA, Leila Maria. História e Arqueologina na América Indígena: tempos pré-colombianos e coloniais. Florianópolis: Editora UFSC, 2017.

CARRASCO, Pedro. América indígena / la conquista. Madrid: Alianza Editorial, 1985.

DUSSEL, Enrique. Europa, Modernidade e Eurocentrismo. In: LANDER, Edgardo (Org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: CLASCO, 2005, p. 55- 70. (Colección Sur Sur).

FLORESCANO, Enrique. El nuevo pasado mexicano. México, D.F.: Cal y Arena, 1991.

LANDER, Edgardo (org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latinoamericanas. Buenos Aires: CLACSO, 2005. Colección Sur Sur.

MIGNOLO, Walter D. A colonialidade de cabo a rabo: o hemisfério ocidental no horizonte conceitual da modernidade. In: LANDER, Edgardo (Org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: CLASCO, 2005, p. 71-103. (Colección Sur Sur).

PAGE, Carlos A. El espacio público en las ciudades hispanoamericanas: el caso de Córdoba, Argentina: siglos XVI a XVIII. Córdoba: Báez Ediciones, 2008.

QUIJANO, Aníbal. A colonialidade do poder: Eurocentrismo e América Latina. In: LANDER, Edgardo (org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: CLACSO, 2005, pp. 107-130. Colección Sur Sur. Disponível em: http://biblioteca.clacso.edu.ar/clacso/sursur/20100624103322/ 2_Quijano.pdf. Acesso em: 03 mar. 2017.

QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder e classificação social. In: SANTOS, Boaventura S.; MENESES, Maria P. (Orgs). Epistemologias do Sul. Coimbra: Edições Almedina, 2009, p. 73 118.

MUNDY, B. E. The death of Aztec Tenochtitlan, the life of Mexico City. Austin: The University of Texas Press, 2015.

SANTOS, Eduardo Natalino. As conquistas de México Tenochtitlan e da Nova Espanha: guerras e alianças entre castelhanos, mexicas e tlaxcaltecas. Revista História Unisinos, v. 18, Nº 2, 2014, p. 218-232.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2018 Ana Paula dos Santos Salvat

Downloads

Não há dados estatísticos.