Resumo
Em meados do século XIX, inserido em um cenário marcado pelos avanços industriais, o campo prático a Arquitetura se caracterizava por uma crise expressiva que evidenciava um descompasso entre as expressões artísticas e as crenças da época. Tal situação se mostrava mais explícita na Inglaterra, país em que mais evidentemente se notava que o desenvolvimento material não ocorria acompanhado de progressos semelhantes na área artística. Se de um lado a indústria moderna, diante de um público consumidor entusiasmado, a cada dia introduzia novos artefatos e a baixo preço - os quais impunham-se mediante a promessa de melhoramento e por meio da sedução do novo -, de outro lado tanto as arquiteturas quanto os objetos de arte decorativa, aos olhos mais críticos dos especialistas, careciam de uma unidade de linguagem artística.
Referências
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