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Conferência de encerramento do XIII Encontro de História da Arte
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Palavras-chave

Historiografia
História

Como Citar

COLI, Jorge. Conferência de encerramento do XIII Encontro de História da Arte. Encontro de História da Arte, Campinas, SP, n. 13, p. 66–71, 2018. DOI: 10.20396/eha.13.2018.4311. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4311. Acesso em: 8 dez. 2024.

Resumo

Até o século XVIII, a história se fundava numa referência ao passado. Esta afirmação tem os defeitos da generalidade, mas em suas principais linhas é verdadeira; Pensava-se em relação a uma idade do ouro perdida: a antiguidade clássica. Empregando uma terminologia que Mircea Eliade, em O mito do eterno retorno, empregou num outro contexto, é possível dizer que o presente era sentido como um “tempo fraco”, que se tornava “tempo forte” apenas quando um feito contemporâneo atingia a grandeza dos antigos gregos e romanos. Havia um sistema de ascensão, no qual a arte representava um papel muito importante, porque ela elevava os grandes homens do presente à dignidade antiga. Andrea Doria, o condottiere lígure, grande marinheiro, é retratado como Netuno, senhor dos mares; Luís XIV é o novo Apolo, rei sol; o guerreiro Heitor de Villars é figurado numa escultura como o Heitor da Ilíada – e uma inscrição dirá que esse novo Heitor não teve Aquiles que pudesse se opor a ele.

https://doi.org/10.20396/eha.13.2018.4311
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Referências

ENCONTRO DA HISTÓRIA DA ARTE, v. 13, 2018. In: Arte em confronto: embates no campo da história da arte. Campinas: Unicamp, 2018.

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Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2018 Jorge Coli

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