A morte de Orfeu ou a sobrevivência do páthos
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Palavras-chave

Durer
Antiguidade clássica
Renascimento
Páthos
Orfeu

Como Citar

MARCELINO, Luciana. A morte de Orfeu ou a sobrevivência do páthos. Encontro de História da Arte, Campinas, SP, n. 10, p. 314–321, 2014. DOI: 10.20396/eha.10.2014.4158. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4158. Acesso em: 3 jul. 2024.

Resumo

A fórmula de páthos é uma expressão que surge nos textos de Aby Warburg a partir de 1905 quando ele publicou o artigo Durer e a Antiguidade Italiana, no entanto, este pensamento já estava presente em seu trabalho desde os primórdios de sua pesquisa. Em seu primeiro trabalho, sobre as pinturas de Botticelli, já havia uma pretensão de analisar a sobrevivência do páthos da ninfa, através dos seus véus ondulantes. Depois, todo o projeto do Atlas Mnemosyne tinha a intenção de configurar as diversas expressões de páthos da história ocidental, apresentando imagens de combates, triunfos, amor, raptos, histeria, melancolia, graça, desejo e terror. O artigo de 1905 é uma tentativa de apresentar um relato da sobrevivência do páthos encarnado na temática da morte de Orfeu. Uma forma de apresentar a história da arte pelo seu lado mais violento e trágico, proposição que se contrampõe a maneira mais apolínea de análise representada por Winckelmann.

https://doi.org/10.20396/eha.10.2014.4158
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Referências

AGAMBEN, Giorgio. Ninfe. Imprenta Kadmos. Espanha, 2007.

DIDI-HUBERMAN, Georges. A imagem sobrevivente. História da arte e tempo dos fantasmas segundo AbyWarburg. Editora Contraponto. Rio de Janeiro, 2013.

WARBURG, Aby. “A renovação da Antiguidade pagã: contribuições científico-culturais para a história do Renascimento europeu”. Editora Contraponto. Rio de Janeiro, 2013.

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Copyright (c) 2014 Luciana Marcelino

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