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Representações da histeria
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Palavras-chave

Ciência
Histeria
Representação

Como Citar

SILVEIRA, Éder. Representações da histeria: arte e ciência a partir da “Iconographie Photographique de la Salpêtrière”. Encontro de História da Arte, Campinas, SP, n. 10, p. 179–184, 2014. DOI: 10.20396/eha.10.2014.4151. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/4151. Acesso em: 7 out. 2024.

Resumo

A partir do século XVI, tornada corrente e aceita a prática da dissecação como parte do estudo da anatomia, o conhecimento sobre o corpo humano e seu funcionamento torna-se uma obsessão que em muito transcendia o campo científico. Ao longo dos séculos XVI e XVII popularizam-se os teatros anatômicos e as sessões públicas de dissecação como aquela imortalizada por Reembrandt na A Lição de Anatomia do Dr. Tulp (De Anatomische les van Dr. Nicolaes Tulp), óleo sobre tela de 1632, tema tornado recorrente na iconografia europeia, especialmente nos Países Baixos.

https://doi.org/10.20396/eha.10.2014.4151
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Referências

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Copyright (c) 2014 Éder Silveira

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