Resumo
O atual “Santuário de Nossa Senhora do Carmo” em Mariana (MG) foi erigido entre 1784 e a década de 1830 como Capela da Ordem Terceira dos Carmelitas daquela localidade. Durante os anos 80 passa por um processo de restauração que culmina em um incêndio, em 1999, atingindo toda a Nave Mor. Após o ocorrido, e com a crescente pressão política em torno dele, foi empreendida uma ação conjunta entre a Arquidiocese local, o IPHAN e o CECOR/UFMG, para definir critérios de uma nova intervenção no edifício, escolhendo o arquiteto Rodrigo Meniconi para a elaboração do projeto. O novo projeto de consolidação estrutural e nova intervenção foram realizados em 2000, configurando o espaço físico do edifício tal como se encontra atualmente, reconstituindo os elementos perdidos no incêndio, através de preceitos pautados pelo Restauro Crítico, esquivando-se de cópias e “falsos” arquitetônicos.
Referências
BASTOS, Rodrigo de Almeida. A maravilhosa fábrica de virtudes: O decoro na Arquitetura Religiosa de Vila Rica, Minas Gerais (1711-1822). São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo/Fapesp, 2013. 360p.
BRANDI, Cesare (1963). Teoria da restauração. Cotia: Ateliê Editorial, 2008. 261 p.
DOCCI, Mario; MAESTRI, Diego (1994). Manuale di rilevamento architettonico e urbano. Bari: Gius. Laterza & Figli, 2010.
HANSEN, João Adolfo. Alegoria - construção e interpretação da metáfora. Campinas: Hedra, 2006.
MAGALHÃES E ANDRADE, José Calheiros de. Regras das sinco ordens de architectura segundo os princípios de Vinhola, [...]. Coimbra: Real Imprensa da Universidade, 1787.
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