Resumo
A música surge no universo da pintura como analogia possível no processo de construção formal – os acordes cromáticos, a harmonia das cores, o ritmo, a repetição e as variações como estratégias de comunicação sensorial, a orquestração dos tons, linhas e formas, etc. – e como representante, pelo sua expressividade autônoma com relação aos domínios da comunicação, do universo dos sentidos, da interioridade, servindo como modelo de criação para boa parte dos artistas modernos.
Referências
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