Resumo
Em 1958, Claudia Andujar realiza seu primeiro ensaio fotográfico sobre os índios Karajá, na ilha do Bananal. Se a principio ela não tinha claro o desejo de ser fotógrafa, no entanto, parecia já demonstrar a vontade de trabalhar com questões sociais, dentre elas a indígena. Talvez essa inclinação se deva à sua formação no curso de Humanidades pela Universidade de Nova York, nos Estados Unidos1 , e, principalmente, à amizade que estabelece com o antropólogo brasileiro Darcy Ribeiro. É a partir desse contato que encontra muitos dos fundamentos que nortearão o percurso que a leva, nos anos de 1960/70, a fotografar os índios Yanomami, trabalho este no qual estará centrada grande parte de sua trajetória como fotógrafa.
Referências
ANDUJAR, Claudia. A vulnerabilidade do ser, São Paulo: Pinacoteca do Estado, 2005.
BAQUÉ, Dominique. La fotografía plástica, Barcelona: Gustavo Gili, 2003.
BARTHES, Roland. A câmara clara, tradução de Júlio Castañon Guimarães, Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984.
GREENBERG, Clement. “Rumo a um mais novo Laocoonte”, in COTRIM, Cecília & FERREIRA, Glória (Org.). Clemente Greenberg e o debate crítico, tradução Maria Luiza X. de A. Borges – Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.
KOSSOY, Boris. Realidades e Ficções na Trama Fotográfica. São Paulo: Ateliê Editorial, 3ª. edição, 2002.
LYONS, Nathan. Photography in the Twentieth Century, New York: the George Eastman House of Photography, 1967.
TAGG, John. The burden of representation – Essays on Photographies and Histories. New York: Palgrave Macmillan, 1988.
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