Resumo
Embora não costumamos associar Lygia Pape (1927-2004) a “cultura popular”, ou “identidade nacional brasileira”, ao longo de toda sua trajetória constatamos a presença de elementos provindos do heterogêneo (e problemático) campo da “cultura nacional”. Encontramos referências à cultura do índio (“Mantos Tupinambás”), à cultura popular (“Carnival in Rio”), à miscigenação (“Caixa Brasil”) e violação dos direitos humanos (“Carandiru”). A artista ainda declarou este interesse em entrevistas e nas pesquisas acadêmicas que desenvolveu, entre 1970 e 1980, entre elas, o objeto da presente análise.
Referências
BRITO, Ronaldo. Neoconcretismo: vértice e ruptura do projeto construtivo brasileiro. 2. ed. São Paulo: Cosac & Naify, 1999. Espaço da arte brasileira.
CATALOGUE RAISONNÉ HÉLIO OITICICA. Textos originais de Hélio Oiticica e outros em mídia digital - versão preliminar do Catalogue Raisonné Hélio Oiticica. Rio de Janeiro: Projeto Hélio Oiticica, 2004. 3 CD-ROM.
JACQUES, Paola Berenstein. Estética da ginga: a arquitetura das favelas através da obra de Hélio Oiticica. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2001.
MACHADO, Vanessa Rosa. Lygia Pape: espaços de ruptura. Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Escola de Engenharia de São Carlos. São Carlos, 2008.
MATTAR, Denise. Lygia Pape - Intrinsecamente Anarquista. Rio de Janeiro: Relume Dumará: Prefeitura, 2003.
PAPE, Lygia. Catiti catiti na terra dos brasis. Dissertação (Mestrado). Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 1980.
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