Resumo
A força que irradia de uma tela como o One (1950), de Jackson Pollock, faz o espírito sensível à pintura sofrer um nocaute para depois, ainda cambaleante, sentir a potência do universo fino e convulsivo de sua pintura. Aqui, a aventura moderna, esse salto no desconhecido, vibra mais uma vez, agora sob a inteligência feroz do artista norteamericano que na segunda metade do século XX, em Nova Iorque, cria uma nova forma de pensar a pintura. Pollock tem o espírito do homem moderno mas com o pathos inelutável de um artista formado na cena social, política e cultural americana, dos anos 30 aos anos 50, do século XX.
Referências
GREENBERG, Clement. Jackson Pollock: Inspiration, Vision, Intuitive Decision. In: KARMEL, Pepe. Jackson Pollock. Interviews, Articles, and Reviews. The Museum of Modern Art. New York, 1999.
NAMUTH, Hans. L’atelier de Jackson Pollock. Editions Macula, 1978.
O’HARA, Frank. Jackson Pollock. In: Inimigo Rumor, n.19, Editora Cosac Naify, São Paulo, 2007.
POLCARI, Stephen. Jackson Pollock and Thomas Hart Benton. In: KARMEL, Pepe. Jackson Pollock. Interviews, Articles, and Reviews. The Museum of Modern Art. New York, 1999.
ROSENBERG, Harold. The American Action Painters. In: The Tradition of the New, New York, 1959.
RUBIN, Willian. Jackson Pollock and the Modern Tradition. In: KARMEL, Pepe. Jackson Pollock. Interviews, Articles, and Reviews. The Museum of Modern Art. New York, 1999.
RUBIN, William. Dada, Surrealism, and Their Heritage. The Museum of Modern Art, New York, 1977.
SHAPIRO, David e Cecile. Abstract Expressionism, A Critical Record, Cambridge University Press, 1990.
VARNEDOE, Kirk e KARMEL, Pepe. Jackson Pollock. The Museum of Modern Art, New York, 1999.
WOLFFLIN, H. Renascença e Barroco. São Paulo: Editora Perspectiva, 1989, p. 77.
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.