Resumo
Em 1935, o arquiteto Rino Levi se referia ao Vale do Anhangabaú como “um dos pontos mais cenográficos da cidade”. Exultava “a harmônica grandiosidade da obra humana e da natureza” reunida num recinto cuja história recente havia sido marcada por uma sucessão de vertiginosas intervenções, impulsionadas pela construção do primeiro Viaduto do Chá – inaugurado em 1892 – e que, por fim, levavam a substituição do Viaduto por um novo, que melhor coadunava com o ideal de modernidade da São Paulo industrial,
mas que guardaria em seu nome a memória dos anos em que o Vale era ainda povoado por chácaras nas quais se destacava a cultivo do chá.
Referências
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