Resumo
Ainda que se encontrem frente às câmeras fotográficas, os sujeitos não se revelam, brincam entre disfarces, ironicamente simulam o normativo, uma simplificação do que se encontraria em jargões pejorativos, emprestam seus rostos sérios para servirem de molduras para enormes bigodes. Assim se dá o trabalho de Catherine Opie, artista americana cuja produção emerge no campo da arte em no final da década de oitenta, inicio dos anos 90. De sua vasta produção, aqui serão abordados apenas os retratos realizados em estúdio.
Referências
DECTER, Joshua. In Catherine Opie. Londres: The Photographer’s Gallery, 2000.
FLORES, Laura G. Fotografía y pintura: dos médios diferentes?. Espanha: Editora Gustavo Gili, 2005.
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OPIE, Catherine entrevistada por FERGUSSON, Russel In BLESSING, Jennifer (Org.). TROTMAN, Nat (Org.). Catherine Opie: American Photographer. Nova Iorque: Guggenheim Museum Publications, 2008.
Ramírez, Juan A. Corpus Solus. Espanha: Edições Siruela, 2003.
RUÍDO, Maria In Precarias a la Deriva (Org.). A la deriva por los circuitos de la precariedad feminina. Madrid: Traficantes de Sueños, 2004.
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Copyright (c) 2010 Renata Biagioni Wrobleski