Resumo
O problema do nacional alcançou grande relevância em nosso modernismo, expandindo-se a partir de discursos de cunho sensorialista, em que as dimensões sonoras e visuais recebem especial atenção. O diálogo entre os dois sentidos não pode ser explicado de forma direta e unívoca, mas a partir de um emaranhado de discussões e traços de uma realidade que ora se expande ao contexto internacional, mora se contrai, reduzindo-se ao cenário brasileiro e às suas singularidades. Cria-se, nesse movimento orgânico de expansão e contração, uma tensão que caracteriza a arte e o intelectual moderno brasileiro, divididos entre as profetizações da modernidade européia e a busca de autonomia criativa, entendida como veículo central na constituição da nacionalidade.
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