Os novos museus e a estética na contemporaneidade
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Palavras-chave

Novos museus
Arquitetura
Estética contemporânea
Experiência da pósmodernidade

Como Citar

MEIRA, Marcel Ronaldo Morelli de. Os novos museus e a estética na contemporaneidade. Encontro de História da Arte, Campinas, SP, n. 6, p. 287–292, 2010. DOI: 10.20396/eha.6.2010.3833. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/3833. Acesso em: 7 maio. 2024.

Resumo

De acordo com a convenção da crítica, a “cultura dos museus” teve início em 1977, com a inauguração do Museu Nacional de Arte Moderna do Centro Georges Pompidou (o Beaubourg), em Paris, consolidando-se com a filial do Museu Guggenheim, na cidade de Bilbao, em 1997, do arquiteto Frank Gehry, e atigindo sua nova fase de expansão ao Oriente, nos anos 2000, com os projetos de franquia do Beaubourg, em Xangai, na China, e do Novo Louvre, em Abu Dhabi, nos Emirádos Árabes, com inaugurações previstas para 2010 e 2012. Para alguns autores, a eclosão dos museus pode ser considerada como sintomática da cultura ocidental dos anos 80, na qual os freqüentadores das exposições passaram a procurar cada vez mais experiências ligadas as chamadas diversões de massa, ao invés da “apropriação meticulosa” de conhecimento cultural. O papel assumido pelos museus passou então a ser progressivamente maior na economia das cidades, fazendo com que o sucesso rentável de qualquer cidade passasse a depender substancialmente dos atrativos de seus museus.

https://doi.org/10.20396/eha.6.2010.3833
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Referências

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Copyright (c) 2010 Marcel Ronaldo Morelli de Meira

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