O labirinto, o barracão e a Nova Babilônia
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Palavras-chave

Hélio Oiticica
Barracão
Constant
New Babylon
Situacionistas

Como Citar

LOPES, Ana Carolina Fróes Ribeiro. O labirinto, o barracão e a Nova Babilônia. Encontro de História da Arte, Campinas, SP, n. 6, p. 28–35, 2010. DOI: 10.20396/eha.6.2010.3763. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/eventos/index.php/eha/article/view/3763. Acesso em: 6 maio. 2024.

Resumo

A investigação da idéia-projeto do Barracão do artista brasileiro Hélio Oiticica (1937-1980) e do projeto New Babylon do artista holandês Constant Nieuwenhuis (1920 – 2005) descortina uma série de conexões entre o movimento europeu denominado Internacional Situacionista (1957 – 1972) e o artista brasileiro. Apesar de ambos terem partilhado de um caráter essencialmente revolucionário da arte, buscando sua superação, e de terem retomado, em meados dos anos 1960, o ideal vanguardista do início do século e, sobretudo, o tom niilista das vanguardas irracionalistas dos movimentos anti-arte como o Dadaísmo e o Surrealismo, observa-se, no entanto, na trajetória de Oiticica, uma postura voltada para questões locais da realidade brasileira, enquanto os situacionistas pretendiam-se internacionais, alimentando a perspectiva de difusão em âmbito internacional de suas idéias e propostas revolucionárias.

https://doi.org/10.20396/eha.6.2010.3763
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Referências

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Copyright (c) 2010 Ana Carolina Fróes Ribeiro Lopes

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