Resumo
Francisco Laranjo foi um colecionador de ideias, atos, imagens, livros e objetos em viagens – efetivas e ponderadas. Este artigo se relaciona com a poética do pintor Francisco Laranjo, enquanto recolector de mundos, conhecimentos numa perspetiva sempre humanista. Aborda-o, na qualidade de artista que cumpre uma exigência de rigor e depuração da própria linguagem pictural organizando as duas componentes direcionais da sua fundamentação estética: o caminho de dentro e os caminhos do exterior, através de uma resolução aguda e profundamente adequada ao seu desígnio estético e as condições de práxis artística. Regulariza a convergência opcional da sua via enquanto responde ao encaminhamento voltado para a sabedoria.
Referências
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