Resumo
Neste texto nos propomos pensar sobre algumas imagens monocromáticas de Francisco Laranjo a partir dos conceitos de intuição e sentimento da forma. Uma única concessão possível para o ser da poética é uma tal verdade que se guarda na expressão de sua própria necessidade. Na arte, as relações de compartilhamento com ou outro, implicam em estar em presença daquilo que conecta culturas e polaridades distintas. As energias da arte se abrem por dentro, e é assim que se alimenta uma investigação, pela alteridade, pela renovação.
Referências
BACHELARD, Gaston. A intuição do instante. Campinas, SP: Verus Editora, 2010.
GOETHE, Johann Wolfgang. O jogo das nuvens. Porto: Assírio e Alvim, 2003
KOREN, Leonard. Wabi-sabi para artistas, designers, poetas e filósofos. Rio de Janeiro: Cobogó, 2019.
LAMBERT, Fátima. Pintura portuguesa contemporânea. Colecção Instituto Politécnico do Porto. Porto: IPP, 2005.
LARANJO, Francisco. Solidão e utopia. Porto: Modo de ler, 2013.
LARANJO, Francisco. Investigação e arte: enunciação e propósitos. ARS (São Paulo), [S. l.], v. 10, n. 20, p. 96-103, 2012. DOI: 10.11606/issn.2178-0447.ars.2012.64426. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/ars/article/view/64426. Acesso em: 29 out. 2023.
MARTINI, Renato da S. Trans/Form/Ação. São Paulo. 21/22: 43-51, 1998/1999, https://doi.org/10.1590/S0101-31731999000100006
NIETZSCHE, Friedrich. Obras incompletas. São Paulo: Ed. 34, 2014
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Copyright (c) 2023 Revista Visuais