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Silêncio que invade e liberta
Nesta edição da Revista Visuais dedicamos uma especial homenagem ao artista plástico e professor  Francisco Laranjo. Nascido em Lamego, ao norte de Portugal, mudou-se  para o Porto  aos 18 anos onde concluiu o Curso Superior de Artes Plásticas da Faculdade de Belas Artes do Porto. Nesta Escola, nos anos 1990, obteve o título de Professor Catedrático e posteriormente o de Professor Emérito. Francisco Laranjo foi também o Diretor da FBAUP, deixando um importante legado para a sua comunidade. Seu trabalho como pintor é reconhecido internacionalmente, tendo exposto na Europa, Ásia e nas Américas. Foi premiado pela Fundação Calouste Gulbenkian e pela Sociedade Nacional de Belas Artes. Francisco Laranjo foi também um grande apoiador de artistas e investigadores de várias nacionalidades que tiveram a oportunidade de conhecer sua enorme sabedoria e distinta sensibilidade humana.
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Palavras-chave

Francisco Laranjo
Silêncio
Pintura
Vivência
Paisagem-pintura

Como Citar

LOUREIRO, Domingos. Silêncio que invade e liberta: as paisagens-pintura de Francisco Laranjo. Revista Visuais, Campinas, SP, v. 9, n. 2, p. 23–35, 2023. DOI: 10.20396/visuais.v9i2.18508. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/visuais/article/view/18508. Acesso em: 28 abr. 2024.

Resumo

O texto apresenta uma perspetiva pessoal sobre a importância do Silêncio para a compreensão do processo de trabalho e da obra de Francisco Laranjo. O silêncio apresenta-se como uma condição empírica, mas, igualmente, como conceito associado ao transcendente e ao sagrado, sendo chave para a reflexão e contemplação da obra do artista, recentemente desaparecido. Neste contexto, o silêncio assume-se como figura do desconhecido onde operam diversos estados de associação, interpretação e performance, na sua prática artística. Desta forma, propõe-se que as suas obras sejam compreendidas como território em si, que não se referem a algo concreto, mas que operem como espelho para pensar o mundo. Assim, propõe-se que as obras sejam entendidas como um lugar, como paisagem, sugerindo-se a designação de paisagem-pintura para caracterizar as obras de pintura realizadas por Francisco Laranjo.

https://doi.org/10.20396/visuais.v9i2.18508
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Referências

DELEUZE, Gilles. Lógica da Sensação. Tradução de Roberto Machado. São Paulo: Editora 34, 1990.

LARANJO, Francisco. Solidão e Utopia. Coord. Ed. José da Cruz Santos. Prefácio de Vasco Graça Moura. Apresentação, recolha de textos e imagens de Laura Castro. Textos de Adolfo Montejo Navas, Diogo Alcoforado, Fátima Lambert, Fernando Pernes, George Sherlock, Jacques Rangasamy, Joachim Heusinger Von Waldegg, Joaquim Matos Chaves, Júlio Resende, Mário Cláudio, Park Nam Hee, Seiryo Ikawa. Porto: Mododeler, 2013.

https://www.npr.org/2000/05/08/1073885/4-33 (acedido a 13.07.2023)

https://www.khanacademy.org/humanities/art-1010/post-war-american-art/new-york-school/a/robert-rauschenberg-erased-de-kooning-drawing

Robert Rauschenberg, Erased de Kooning Drawing, 1953, https://www.sfmoma.org/artwork/98.298/ (acedido a 12.07.2023)

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https://www.beauxarts.com/grand-format/yves-klein-ou-lapologie-du-vide/ (acedido a 20.08.2023)

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