Resumo
O presente artigo analisa a produção crítica de dois expoentes do cenário cultural latino-americano do século XX: Antonio Bento e Romero Brest. Esses autores são contemporâneos entre si e amealharam importantes contribuições para a crítica de arte de seus respectivos países, Brasil e Argentina, na consolidação do abstracionismo. Através de uma abordagem comparativa sobre ambos os críticos, destacaram-se as aproximações e diferenças nos seus discursos em um cenário de importantes transformações culturais: a fundação do MASP (1947) e a I Bienal de Artes (1951). Por fim, buscou-se evidenciar as contribuições de uma crítica de arte especializada no entendimento e promoção da arte abstrata como linguagem artística também válida para o Brasil e Argentina.
Referências
ARANTES, Otília. (Org.). Modernidade Cá e Lá: textos escolhidos IV. São Paulo: EDUSP, 2000.
BENTO, ANTONIO. Notas diversas. Diário Carioca, Rio de Janeiro, 19 abr.1950. AS ARTES, p.6.
BENTO, ANTONIO. Notas diversas. Diário Carioca, Rio de Janeiro, 16 maio. 1950. AS ARTES, p.6.
BENTO, ANTONIO. Notas e Comentários. Diário Carioca, Rio de Janeiro, 25 set. 1951. AS ARTES, p.06
BENTO, ANTONIO. No Atelier de Iberê Camargo. Diário Carioca, Rio de Janeiro, 26 out. 1951. AS ARTES, p.06.
ROMERO BREST, Jorge. El arte en la Argentina. Buenos Aires: Paidós, 1969.
VER Y ESTIMAR. Buenos Aires: Editorial Losada, n.26, noviembre de 1951.
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