Resumo
Neste artigo buscamos refletir sobre o processo coletivo de construção de uma exposição de arte no Museu de Arte do Rio – Mulheres na Coleção MAR –, em articulações que interconectam dimensões da arte e da política. Recorrendo a autoras/es que têm se dedicado aos estudos da descolonialidade e da descolonialidade de gênero, investigamos o processo de organização da mostra que propicia reflexões relevantes acerca das práticas curatoriais e das relações de poder nas estruturas e no funcionamento do museu de arte.
Referências
CRIMP, Douglas. On the Museum’s Ruins. Cambridge, Mass.: The MIT Press, 1993.
GOBBI, Nelson. MASP ilumina arte feita por mulheres, no passado e hoje. O Globo, Rio de Janeiro, 27/8/2019, Segundo Caderno, p. 6.
GÓMEZ, Pedro Pablo. O paradoxo do fim do colonialismo e a permanência da colonialidade. Vazantes, v. 1, n. 2, p. 28-41, 2017.
GÓMEZ-PEÑA, Guillermo. The Free Art Agreement / El Tratado de Libre Cultura. In BECKER, Carol (Ed.). The Subversive Imagination: Artists, Society & Social Responsibility. Nova York: Routledge, 1994, p. 208-222.
ICOM, Consejo Internacional de Museos. Declaración sobre la Independencia de los Museos. Paris, 27/3/2018. Disponível em: http://network.icom.museum/icom-colombia/news/detail/article/declaracion-sobre-la-independencia-de-los-museos-ipublicado/
LACY, Suzanne. Introduction, Cultural Pilgrimages and Metaphoric Journeys. In LACY, Suzanne (Ed.). Mapping the Terrain: New Genre Public Art. Seattle, Wash.: Bay Press, 1995, p. 19-47.
LUGONES, María. Rumo a um feminismo descolonial. Estudos Feministas, Florianópolis, v. 22, n. 3, p. 935-952, set.-dez. 2014.
LUGONES, María. Colonialidad y Género. Tabula Rasa, Bogotá (Colômbia), n. 9, p. 73-101, jul.-dez. 2008.
MIGNOLO, Walter D. Museus no horizonte colonial da modernidade: Garimpando o museu (1992) de Fred Wilson. Museologia & Interdisciplinaridade, v. 7, n.13, p. 309-324, jan./jun. 2018.
MIGNOLO, Walter. Colonialidade: o lado mais escuro da modernidade. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 32, n. 94, p. 1-18, jun. 2017.
MAR - Museu de Arte do Rio. Processo de Curadoria Colaborativo. 2018. Vídeo. 4’56”. Direção: Aline Xavier. Produção: MAR.
NOCHLIN, Linda. Por que não houve grandes mulheres artistas? São Paulo: Edições Aurora, 2016.
QUIJANO, Anibal. Colonialidad del poder y clasificación social. In QUIJANO, Anibal. Cuestiones y horizontes: de la dependencia histórico-estructural a la colonialidad/descolonialidad del poder. (seleção dos textos por Danilo Assis Clímaco) Buenos Aires: CLACSO, 2014, p. 285-327. (publicado originalmente em Festschrift for Immanuel Wallerstein, Journal of World-Systems Research, vol. VI, n. 2, Colorado, Institute of Research on World-Systems, verão/outono 2000, edição especial, editada por Giovanni Arrighi e Walter Goldfrank, parte I).
SMITHSONIAN INSTITUTION. Second Opinion: “The State of the Arts in 21st-Century America”, 2018. Disponível em: https://smithsoniansecondopinion.org/arts/state-arts-21st-century-america-180969643/#3OGQDkcVqq8u5Fem.99.
SPIVAK, Gayatri Chakravorty. Pode o subalterno falar? Tradução: Sandra Regina Goulart Almeida Marcos Pereira Feitosa Andre Pereira Feitosa. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2014.
WALSH, Catherine. Sobre el género y su modo-muy-otro. Cadernos de Estudos Culturais, Campo Grande, MS, v. 2, p. 25-42, jul./dez. 2018.
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Copyright (c) 2020 Revista Visuais