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A arte como estorvo necessário e a glória do anônimo no museu do mundo
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Palavras-chave

Dispositivo
Medium
Ficção
Regime estético.

Como Citar

SÁ, Rubens Pileggi. A arte como estorvo necessário e a glória do anônimo no museu do mundo. Revista Visuais, Campinas, SP, v. 3, n. 4, p. 67–82, 2017. DOI: 10.20396/visuais.v3i4.12192. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/visuais/article/view/12192. Acesso em: 1 maio. 2024.

Resumo

O presente artigo defende a inclusão do ser humano comum e anônimo na lógica de uma arte que somente pode ser pensada em sentido público, dentro do cotidiano e da vida prática das pessoas. Para isso, proponho uma discussão baseada em um recorte de textos escritos por teóricos como Lorenzo Mammi, Rosalind Krauss e Jacques Rancière, cotejando-os com a frase “o museu é o mundo”, proferida pelo artista brasileiro Hélio Oiticica. Assim, tanto o contorno da arte, que pode ser pensado em termos de uma autoconsciência, quanto a questão dos dispositivos de controle, além dos modos de percepção e de endereçamento da produção sensível dentro do regime estético, podem operar ficções ligadas a uma construção histórica de reinvenção de mundos.

https://doi.org/10.20396/visuais.v3i4.12192
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Referências

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